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– 29-05-2008 |
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Argentina : Recome�o da greve agudiza conflito entre governo e agricultoresO conflito que op�e h� mais de dois meses Estado e agricultores argentinos, entre os principais produtores do mundo, parece hoje sem sa�da depois da decisão do campo de retomar a greve por falta de di�logo com o governo. As consequ�ncias desta terceira greve do mundo agr�cola argentino desde o in�cio de Março dever�o, contudo, ser limitadas. A greve, que come�ou ontem e vai durar seis dias, visa bloquear a comercializa��o de cereais e soja destinadas ao estrangeiro, assim como a de bovinos para o mercado local. Mas por agora, "os embarques de cereais e soja continuam a fazer-se, embora com alguns problemas", assegurou hoje Roberto Rodriguez, do Centro de exportadores cereais. A carne, alimento favorito dos argentinos que consomem 70 quilogramas por ano e por habitante, Também não dever� faltar nas prateleiras até segunda-feira, devido aos stocks existentes, indicou teráa-feira � noite Mario Llambias, um dos dirigentes do sector. "N�s fazemos (este movimento) da forma menos dura poss�vel, como uma simples manifesta��o de protesto, sem criar problemas para a sociedade", explicou Hugo Biolcati, um dos l�deres deste movimento do campo, o mais importante do país. O "campo" esfor�a-se por manter o seu movimento de protesto nos limites razo�veis para evitar a impopularidade e dar cr�dito ao governo que o acusa de intransig�ncia sem ter em conta o interesse do país. A Argentina � um dos principais produtores mundiais de alimentos. Primeiro exportador mundial de �leo e farinha se soja, este país � Também o segundo exportador mundial de milho, e o quinto de trigo. As exporta��es de origem agr�cola representam mais de metade das exporta��es totais (cerca de 55 mil milhões de d�lares). O man� do "campo", que aproveita da alta cont�nua dos pre�os internacionais das matérias-primas agr�colas, permite Também ao Estado argentino blindar o seu or�amento e financiar a sua pol�tica a favor dos mais desfavorecidos, gra�as aos impostos sobre a exportação de cereais. Todavia, apesar destes factores favor�veis, os dois campos continuam sem conseguir encontrar uma sa�da para este conflito, desencadeado no in�cio de Março depois do aumento da taxa de exportação de soja, principal riqueza do país. A situa��o agravou-se depois das declarações muitas duras feiras teráa-feira pelo partido no poder, dirigido pelo ex-presidente Nestor Kirchner, marido da actual presidente Cristina Kirchner a quem ela sucedeu em Dezembro. O comunicado do Partido Justicialista (peronista) qualifica o movimento dos agricultores de "ataque antidemocr�tico com intenção de destitui��o" e denuncia a sua intenção de se constituir em "partido agr�rio de oposi��o pol�tica". O governo argentino decidiu no in�cio de Março aumentar em nove pontos para 44 por cento, a taxa a aplicar a cada tonelada de soja para exportação e sobretudo prever novos aumentos, autom�ticos. para cada novo aumento dos pre�os internacionais da soja. Este sistema de taxas "m�veis" enfureceu os agricultores, que reclamam Também uma outra pol�tica para a carne, o trigo ou o leite. O Governo esfor�a-se por manter os pre�os baixos, limitando por exemplo as exporta��es, para grande descontentamento dos agricultores.
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