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– 29-05-2008 |
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Pescas: Ajudas nacionais não resolvem problema do sector, diz Jaime SilvaO ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, reconheceu ontem "a import�ncia e a tradi��o" do sector piscatério mas considerou que "ajudas nacionais ou directas não resolvem o problema causado pelo aumento do pre�o dos combust�veis". No entanto, o ministro referiu a possibilidade de "minorar o impacto negativo" desse aumento através da "antecipa��o do pagamento de ajudas", não concretizando prazos nem montantes. Jaime Silva falava ao jornalistas no Ministério da Agricultura, em Lisboa, ap�s uma reuni�o com associa��es representativas do sector das pescas de todo o país. "são necess�rias medidas de m�dio e longo prazo e não solu��es de curto prazo", afirmou Jaime Silva, apesar de admitir que "o sector das pescas vive uma situa��o muito dif�cil decorrente do aumento do pre�o dos combust�veis, justificando-se uma discrimina��o positiva". Apesar destas palavras, o ministro afirmou que o Governo não vai aplicar medidas de excep��o que, por beneficiarem o sector das pescas, o colocariam "em situa��o de desigualdade face aos outros sectores". Ainda segundo o governante, – que prometeu levar a Bruxelas os problemas hoje apresentados pelos representantes dos pescadores e dos armadores – "a pol�tica comunitária não permite interfer�ncias que acabariam por afectar a l�gica da concorr�ncia" entre os Estados-membros. No plano nacional, "a haver uma ajuda, teria de ser uma ajuda a todos os sectores, pois medidas de apoio apenas �s pescas não colheriam, seguramente, o apoio da opini�o pública", afirmou ainda Jaime Silva. Questionado acerca da manuten��o da greve do sector, que tem in�cio sexta-feira, o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, declarou que "o objectivo da reuni�o não era a desconvoca��o da greve". não obstante, a paralisa��o "não será boa para o sector nem para o Pa�s", afirmou. Por seu lado, Frederico Pereira, coordenador da Federa��o dos Sindicatos do Sector da Pesca (afecta � CGTP), declarou � agência Lusa que "a reuni�o provou que o ministro não tem, afinal, nenhuma medida concreta" para ajudar a resolver a crise desencadeada pela subida do pre�o dos combust�veis. "O que nos foi dito na reuni�o � muito vago e encaixa na pr�tica deste Governo, que não tem apresentado medidas objectivas para o sector", afirmou o l�der sindical, revelando-se preocupado pela forma como "os sal�rios dos pescadores" v�o ser afectados. "Os sal�rios são calculados ap�s descontados todos os custos de produ��o – onde se incluem as despesas com combust�vel – por isso o ganho dos pescadores será prejudicado", assegurou Frederico Pereira. A paralisa��o do sector das pescas tem in�cio sexta-feira �s 00:00, sem data de fim prevista, podendo causar escassez de peixe no mercado e, consequentemente, aumento do pre�o junto do consumidor.
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