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– 28-05-2008 |
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Directora da ASAE no Norte critica inspec��es que obrigaram IPSS a deitar comida fora e apela ao bom senso dos inspectoresA directora da ASAE no Norte, F�tima Ara�jo, criticou hoje algumas inspec��es que obrigaram instituições de solidariedade social a deitar comida fora e pediu aos inspectores para serem "suficientemente s�bios" para compatibilizar gastronomia tradicional com segurança alimentar. "Tem algum jeito, numa altura em que se fala de crise mundial de fome, andarmos a deitar fora compotas que eram de instituições de caridade?", insurgiu-se F�tima Ara�jo. "Se h� tradi��o de feitura daquelas compotas, se as amorazinhas estavam fresquinhas, se h� pr�ticas centen�rias, vamos mas � cuidar delas", acrescentou. A inspectora-directora do Norte da ASAE (Autoridade para a Seguran�a Alimentar e Econ�mica) falava em Viana do Castelo, no decorrer de uma sessão de esclarecimento promovida pela Associa��o Empresarial e a PSP locais, em que marcaram presença os v�rios orgãos fiscalizadores das actividades econ�micas. Confessando-se uma "ac�rrima defensora" da gastronomia tradicional, F�tima Ara�jo apelou aos inspectores da ASAE para serem"suficientemente s�bios" de forma a compatibilizar aquela cozinha com as pr�ticas de higiene e segurança, "para não haver problemas para a Saúde pública". Incentivou ainda os empres�rios da restaura��o para se mexerem e tratarem das suas vidas, pelo que � "único, como o cabritinho da Serra d’Arga, o arroz de cabidela ou os roj�es � minhota". "Lutem pelo que � vosso, porque não será Lisboa que o far�", disse ainda, defendendo que a solu��o para a gastronomia e os produtos tradicionais poder� passar pela desloca��o para as c�maras dos m�dicos veterin�rios actualmente afectos ao Ministério da Agricultura. "O que estar�o a fazer os m�dicos veterin�rios da Agricultura, que o senhor ministro está mortinho por os pôr naquela coisa que se chama mobilidade? Por que � que não se p�e esses m�dicos � procura das solu��es ideais, junto das c�maras, criando espaços colectivos para a realiza��o de inspec��es sanit�rias que assegurem o cumprimento dos requisitos legais?", questionou. F�tima Ara�jo garantiu que se, por culpa da ASAE, a gastronomia tradicional se perder, abandonar� o organismo. "Porque, se isso acontecer, não cumpri o meu papel", afirmou. Lembrou que j� leva 34 anos em orgãos de pol�cia criminal e que tem tido "bom senso" no desempenho da sua actividade, fazendo um apelo a todos os outros inspectores para que Também o tenham, sendo "suficientemente s�bios" para compatibilizar gastronomia tradicional com segurança alimentar. Nesse sentido, apelou aos empres�rios para que se insurjam e, até, a contactem directamente, caso algum inspector os autue por, por exemplo, terem p� numa prateleira ou por disponibilizarem pau de canela para os clientes mexerem o a��car do caf�. "Eu, enquanto for directora, não vou permitir que isso aconte�a", garantiu. F�tima Ara�jo pediu mesmo aos empres�rios presentes na sessão para não fazerem "perguntas dif�ceis", quando um deles a questionou sobre o arroz de sarrabulho, os enchidos e os chouri�os feitos em casa. "não me fa�am perguntas dif�ceis, não me obriguem a dizer coisas que eu não quero", rematou.
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