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– 22-05-2008 |
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Combust�veis / Pescas: Ministro diz que o problema não se resolve dando subsídiosO ministro da Agricultura e Pescas afirmou hoje que os armadores devem aproveitar os fundos comunitários para se modernizarem, em vez de pedirem subsídios para fazerem face aos constantes aumentos dos combust�veis. Jaime Silva aludia, assim, � decisão que associa��es de armadores e sindicatos tomaram quarta-feira, no sentido de paralisarem a frota a partir de 30 de Maio e s� retomarem a actividade quando o Governo decidir tomar medidas que atenuem os custos decorrentes do aumento dos combust�veis. O ministro fez estas declarações � Lusa antes de participar, no Porto, com o hom�logo da Administração Interna, numa cerimónia de apresentação do dispositivo de defesa da floresta contra inc�ndios. Para o ministro, os problemas criados aos armadores pelo sucessivo aumento do pre�o do gas�leo "não se resolve dando subsídios". A solu��o, disse o ministro, "passa por aproveitarem o novo quadro comunitário de apoio [Quadro de Refer�ncia Estratégica Nacional], que tem incentivos � reestrutura��o, � competitividade das respectivas frotas, � sua moderniza��o e � diversifica��o da actividade". O titular da Pasta da Agricultura e Pescas frisou que o novo apoio comunitário reserva 324 mil milhões de euros para o sector. Na opini�o de Jaime Silva, a competitividade das pescas "passa Também por os pescadores entraram na cadeia de comercializa��o, fazendo com que as mais-valias fiquem no sector". O ministro disse que o peixe � vendido na Lota a 1,5 euros, em média, e "quando vamos ao supermercado alguns casos pagamos 30 euros". As mais-valias "estáo a ser absorvidas pela distribui��o". "Em vez de pensarmos nos subsídios, temos de pensar como � que podemos redistribuir as mais-valias", acrescentou. Jaime Silva disse que a subida dos combust�veis "afecta todos os portugueses, todas as actividades econ�micas e não apenas os armadores, que até t�m uma situa��o diferenciada". Assinalou que "em Portugal os pescadores beneficiam do gas�leo verde, com uma redu��o de 50 por cento relativamente �s outras actividades econ�micas e relativamente aos portugueses em geral". Essa redu��o, calculou, traduz-se num apoio de 100 milhões de euros anuais. Disse ainda que as embarca��es pesqueiras "podem abastecer-se fora das 200 milhas mar�timas, nos ‘bunkers’, sem pagarem quaisquer impostos". Os armadores, argumentou, "conhecem a situa��o de d�fice or�amental do país, que temos de resolver". "não vamos voltar atr�s", acrescentou.
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