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– 22-05-2008 |
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Especialista diz que agradecer� publicamente ao ministro se garantir continuidade dos produtos tradicionaisA especialista em produtos tradicionais portugueses Ana Soeiro afirmou que agradecer� publicamente ao ministro da Agricultura se conseguir "simplificar a vida dos produtores" e garantir a sobreviv�ncia deste sector. Ana Soeiro, engenheira agr�noma e antiga funcion�ria do Ministério da Agricultura, reagia em declarações � Lusa ao an�ncio do ministro da Agricultura, Jaime Silva, de mandar fazer uma inspec��o aos serviços do Ministério respons�veis pela gestáo dos produtos tradicionais e � garantia que a exist�ncia destes produtos não está em causa. "Tudo o que o senhor ministro possa fazer para simplificar a vida dos produtores para poderem sobreviver e salvaguardar os seus produtos eu agradecerei publicamente", sublinhou Ana Soeiro, frisando que o seu trabalho � uma "luta pessoal" em prol dos produtos tradicionais portugueses. A especialista congratulou-se com o facto da sobreviv�ncia dos produtos tradicionais estar a ser debatida. "� bom que a sociedade portuguesa tome consci�ncia de que os produtos tradicionais criam muito emprego, contribuem para a economia das regi�es e para evitar que o país fique deserto", sublinhou � Agência Lusa. H� cerca de duas semanas, Ana Soeiro anunciou que as autarquias e pequenos produtores v�o criar uma associa��o para proteger os mais de 700 produtos tradicionais portugueses que, conforme alertou, correm "risco de desaparecer" devido � legisla��o em vigor. Na altura, Ana Soeiro disse � Lusa que Portugal � "o único país da Europa que não aproveitou as derroga��es permitidas pelos regulamentos comunitários", que assegurariam a continua��o da produ��o dos produtos. Segunda-feira, � entrada de uma reuni�o dos ministros da Agricultura dos 27 Estados-membros da União Europeia, em Bruxelas, Jaime Silva garantiu que os produtos tradicionais portugueses não correm qualquer risco e atribuiu a pol�mica em torno desta questáo a "certos t�cnicos" que pretendem "ganhar algum dinheiro" criando uma "psicose do medo". "Posso garantir uma coisa: os produtos tradicionais portugueses não correm risco nenhum, estáo defendidos com uma legisla��o muito simples e não � preciso os produtores andarem a gastar dinheiro por fora, a pagar a t�cnicos altamente especializados, para preencher um impresso que � s� pôr o nome e dizer que faz fumeiro, ou faz compotas, ou qualquer dos produtos tradicionais de que todos n�s gostamos", afirmou o ministro. A engenheira agr�noma Ana Soeiro disse � Lusa ter d�vidas sobre se "será assim t�o simples". "não sei se a legisla��o � assim t�o simples", disse a especialista, considerando que o ministro da Agricultura "se deve estar a referir a uma circular que saiu este ano do Gabinete de Planeamento por causa de resolver algumas questáes pontuais para as feiras dos fumeiros e outras coisas do g�nero". "Mesmo assim, não sei bem se as circulares fazem lei", comentou, defendendo que "a legisla��o tem de ser mais consent�nea com a realidade".
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