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– 16-05-2008 |
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Estudo alerta para excesso de fertiliza��o com f�sforo, Beira Litoral � das zonas mais afectadasA Beira Litoral � uma das regi�es onde mais se nota o excesso de f�sforo no solo devido � actividade agr�cola, que o utiliza como adubo, alerta Maria do Carmo Horta, docente da Escola Superior Agr�ria de Castelo Branco. "O excesso � desnecess�rio e pode piorar a qualidade das �guas de rios e albufeiras", disse � Agência Lusa aquela professora universit�ria, cuja tese de doutoramento teve como tema a utiliza��o do f�sforo no solo nacional, trabalho que vai ser premiado em Espanha. Maria do Carmo Horta defende que a legisla��o e as boas pr�ticas agr�colas devem prever um limite para a utiliza��o do f�sforo, limite a partir do qual o excesso j� não � absorvido pelo solo (não rende na produ��o agr�cola) e acaba por ser escoado para �guas superficiais. Defende Também a sensibiliza��o de todos os agentes agr�colas para este facto, afirmando que, "em termos m�dios, Portugal tem uma utiliza��o de adubos fosfatados relativamente baixa, mas em regi�es como a Beira Litoral existe mais sobrefertiliza��o, porque existe maior actividade agr�cola", em contraste com o Alentejo, por exemplo. No entanto, esta constata��o não significa que não haja quintas na plan�cie alentejana com forte recurso a adubos e onde "possa existir uma concentra��o excessiva de f�sforo". "Nas 33 amostras de solo que recolhemos e que abrangem as diversas regi�es, os resultados estáo sempre ligados ao tipo de cultura dessas terras. O retrato do país, como no resto da Europa, � muito diversificado", mas não chega a ser grave, como j� � hoje, por exemplo, "na Holanda", sublinhou. "O f�sforo não faz mal � Saúde das pessoas, nem dos animais", garantiu, adiantando que, no entanto, quando existe em excesso nas �guas de rios e albufeiras, "provoca outras reac��es que diminuem a qualidade dos caudais". "Quando h� entrada de f�sforo nas �guas, h� um crescimento muito grande do fitoplancton", algas mais pequenas, que em grandes quantidades impedem que a luz chegue a maiores profundidades. "Estas mudan�as podem ser provocadas com a entrada s�bita de f�sforo em quantidades da ordem 0,02 mg/litro de �gua", disse Maria Monteiro, explicando que "as plantas que estáo mais abaixo acabam por morrer, decomp�em-se, consumindo oxig�nio e levando � morte dos peixes". Este cen�rio, que se chama de eutrofiza��o, "leva � degrada��o da qualidade da �gua", com liberta��o de subst�ncias indesejadas pelo homem. Entre outras consequ�ncias, "obriga a maiores gastos no tratamento das �guas", para consumo. "No nosso trabalho, conclu�mos que o teor máximo de f�sforo no solo deve rondar 50 mg/quilo de solo, classificado pelo m�todo de Olsen. Acima disso, o risco de perder f�sforo j� � muito elevado", afirmou. Em termos pr�ticos, isto quer dizer que "terrenos com classes de fertilidade altas e muito altas j� estáo saturados de f�sforo. não valer� a pena adicionar mais". Para além do f�sforo, a investigadora considera que o azoto � outro dos elementos que merece aten��o especial quanto � distribui��o no solo, "mas tem diversos estudos publicados, o que não acontecia com o f�sforo". A tese de doutoramento com o t�tulo "La disponibilidad de f�sforo evaluado por el m�todo de Olsen en suelos �cidos de Portugal: significado agron�mico y ambiental" foi conclu�da em 2005, na Universidade de C�rdoba, com base em estudos efectuados em terrenos agr�colas portugueses. Este ano vai receber o prémio de melhor tese de doutoramento realizada em Espanha na área das Ci�ncias Agr�rias, atribuído pela empresa Fertib�ria, depois da avalia��o feita por um j�ri do "Col�gio Oficial de Ingenieros Agr�nomos de Centro y Can�rias" A distin��o, que inclui um prémio monet�rio de 24 mil euros, vai ser entregue em Madrid, em data ainda a agendar.
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