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– 09-05-2008 |
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Gastronomia: Federa��o das Confrarias defende medidas de excep��o para salvaguardar produtos tradicionaisA presidente da Federa��o Portuguesa das Confrarias Gastron�micas (FPCG), Madalena Carrito, defendeu ontem medidas de excep��o para os vinhos e gastronomia tradicional e a elabora��o da carta gastron�mica do país para salvaguardar este patrim�nio cultural. "Cartas e roteiros gastron�micos h� muitos por a�, mas não são trabalhos que permitam identificar a nossa carta gastron�mica, as origens das receitas e os produtos utilizados", disse � agência Lusa Madalena Carrito. A dirigente da FPCG lembrou que a gastronomia tradicional portuguesa foi considerada patrim�nio cultural portugu�s em 2000, mas, comentou, "não passou mais do que um slogan". "Faltam medidas de excep��o e as derroga��es [� Comissão Europeia] para que as pequenas unidades possam subsistir e oferecer o que de melhor n�s temos", sustentou, sublinhando que "todos os dias são desferidos ataques � gastronomia e ao receitu�rio portugu�s". Madalena Carrito considera que "não houve preocupa��o" do Estado Portugu�s em informar a Comissão Europeia de quais os regimes de excep��o e as medidas a adoptar, como outros países fizeram. Madalena Carrito levou quarta-feira as preocupa��es das confrarias � Assembleia da República, onde foi ouvida pelo grupo de trabalho para a questáo dos produtos tradicionais da Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos. "Os receios das confrarias t�m a ver com a falta de defini��o de quais são os regimes de excep��o e com o facto de não estar feito um trabalho fundamental: a defini��o do receitu�rio tradicional portugu�s e a carta gastron�mica do país que nunca foi feita", referiu. A Federa��o Portuguesa das Confrarias Gastron�micas tem uma proposta para elaborar o receitu�rio tradicional portugu�s com as Regi�es de Turismo, tendo j� feito um protocolo com a Regi�o de Turismo do Centro e recebido o aval da Regi�o de Turismo do Algarve, referiu Madalena Carrito. Em 2001, foi criada a Comissão Nacional de Gastronomia com o objectivo de identificar e promover o receitu�rio tradicional portugu�s, mas nunca funcionou, tendo acabado por ser extinta no ano passado, adiantou. "Quando h� 23 representantes de outras tantas entidades cada uma com interesses diversos, obviamente que não podia produzir um trabalho prof�cuo em prol daquilo que era o levantamento e a qualifica��o do patrim�nio gastron�mico", sublinhou. Outras das preocupa��es das confrarias � a "amea�a" que paira sobre a gastronomia e os vinhos devido a "leis cegas e surdas" que p�em em risco alguns produtos e receitas, como os Past�is de Tent�gal e a Chanfana. "Fecham restaurantes devido a exig�ncias que são completamente absurdas, fecha a nossa produ��o, como queijarias e fumeiros, porque o investimento que lhe está a ser exigido � incompatével com as pequenas quantidades, produ��es e produtores", justificou. Por outro lado, acrescentou, "temos v�rios ministérios – Cultura, Agricultura e Turismo – que t�m interesse na gastronomia e t�m estado sempre a trabalhar de costas voltadas uns para os outros". "Nunca houve um trabalho em un�ssono para que a gastronomia estivesse nas prioridades, em termos não apenas de legisla��o, mas Também de criar as condi��es para que ela fosse afirmada e sobrevivesse", sublinhou. Madalena Carrito disse ainda � Lusa que manifestou aos deputados a preocupa��o em rela��o � postura da Autoridade de Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE) perante estas questáes. "H� todo um conjunto de procedimentos da ASAE, como excesso de zelo, oportunismo, visibilidade e falta de prepara��o, que p�e em causa o trabalho das confrarias", sustentou, ressalvando que o trabalho da ASAE � muito importante a nível. da fiscaliza��o e da segurança alimentar. Na quarta-feira, a engenheira agr�noma e especialista em produtos tradicionais portugueses tinha alertado para estas questáes, real�ando que estáo em risco mais de 700 iguarias.
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