|
|
|
|
|
– 23-06-2008 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
UE: Barroso quer pacote da energia aprovado "rapidamente" j� na presid�ncia francesaO presidente da Comissão Europeia, Dur�o Barroso, afirmou s�bado esperar que durante a presid�ncia francesa da UE, no segundo semestre deste ano, sejam aprovados os instrumentos para a concretização dos pacotes sobre energias renov�veis e altera��es clim�ticas. A posi��o do ex-primeiro-ministro portugu�s foi manifestada na reuni�o dos presidentes dos parlamentos nacionais, na Assembleia da República. Dur�o Barroso come�ou por referir que, durante a presid�ncia alem�, no primeiro semestre do ano passado, os Estados-membros da UE chegaram a um consenso sobre as principais linhas dos pacotes sobre altera��es clim�ticas e energias renov�veis – matéria que considerou "vital" para que a Europa se "liberte" da sua depend�ncia face ao petr�leo. Numa refer�ncia � recente vit�ria do "não" no referendo irland�s sobre o Tratado de Lisboa, Dur�o Barroso disse que a Europa "não pode agora ficar parada" e "entrar em depressão". "� preciso que a UE aprove rapidamente o pacote da efici�ncia energ�tica, quer por raz�es ambientais, quer por raz�es econ�micas e de segurança energ�tica. Mais do que nunca � preciso um acordo e espero que durante a presid�ncia francesa sejam acordados os instrumentos para que se avance neste dom�nio", salientou o presidente da Comissão Europeia. Na sua interven��o, o presidente da Comissão Europeia analisou a actual conjuntura pol�tica europeia a partir do triunfo do "não" no referendo realizado na Irlanda, dizendo que a presente "dificuldade tem de ser ultrapassada com espôrito de parceria e não com recrimina��es". Nesse sentido, criticou os discursos "populistas", por vezes vindos de alguns governos de Estados-membros, de queixas contra as instituições de Bruxelas. "não � poss�vel andar a criticar Bruxelas de segunda a s�bado e depois aos domingos pedir-se aos seus cidad�os um voto favor�vel na Europa. não � com ‘slogans’ populistas que se consegue renovar a confian�a dos cidad�os na Europa", advertiu. Neste contexto, Dur�o Barroso insurgiu-se Também contra a perspectiva de algumas correntes de opini�o sobre a exist�ncia de um alegado d�fice democr�tico nas instituições europeias. "Na Comissão Europeia estáo v�rios ex-primeiros-ministros e todos fomos eleitos pelo Parlamento Europeu. � preciso que não se caia na tenta��o populista de considerar que a Comissão Europeia � a expressão da burocracia e da tecnocracia", vincou. Tal como fizera antes o primeiro-ministro portugu�s, Jos� S�crates, o presidente da Comissão Europeia reiterou a sua posi��o a favor da continua��o dos processos de ratifica��o do Tratado de Lisboa, alegando que "o mundo v�o vai esperar pela Europa". "� para defender os nossos interesses que precisamos de uma Europa mais democr�tica e mais eficiente ao nível. da decisão", declarou. Na sequ�ncia do triunfo do "não" no referendo realizado na Irlanda, Dur�o Barroso frisou que, como primeiro ponto, "� preciso respeitar a decisão do povo irland�s". "Mas, como segundo ponto, � Também preciso respeitar a vontade dos outros países que querem ratificar o Tratado de Lisboa. Os governos destes países [que j� ratificaram o tratado] t�m não apenas o direito mas Também o dever de verem respeitada a decisão que tomaram", sublinhou. Neste cap�tulo, o presidente da Comissão Europeia aproveitou para condenar aqueles que entendem que os referendos t�m um valor democr�tico superior �s ratifica��es por via dos parlamentos nacionais. "não aceito, por um segundo que seja, que uma ratifica��o parlamentar tem menos valor do que um referendo. Essa ideia � no m�nimo anti-democr�tica", concluiu Dur�o Barroso. O presidente da Comissão Europeia disse depois aceitar que "� preciso dar tempo" ao Governo de Dublin para resolver a situa��o provocada pela vit�ria do "não" no referendo no seu país. No entanto, deixou a questáo sobre "com que tratado" da UE será eleito o próximo Parlamento Europeu em Junho de 2009. "A UE não pode ficar paralisada, transmitindo aos seus cidad�os a ideia de que está em crise", sustentou o ex-presidente do PSD.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post