|
|
|
|
|
– 05-06-2008 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Alqueva: Turismo poder� permitir desenvolvimento "mais equilibrado" do que agriculturaOs investimentos em complexos tur�sticos ou actividades n�uticas poder�o permitir um desenvolvimento "mais equilibrado" no espaço Alqueva do que as actividades agr�colas, a principal val�ncia do projecto associado � barragem alentejana, revela um estudo ontem apresentado. Os resultados obtidos indicam que "seráo sobretudo as actividades tur�sticas [empreendimentos ou n�utica de recreio] que possibilitar�o um desenvolvimento mais equilibrado no "espaço Alqueva" e não tanto as actividades, directa ou indirectamente, relacionadas com a agricultura". Promovido pela empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA), o estudo, realizado entre 2005 e 2006, identificou, na área de influ�ncia da barragem, os locais preferenciais para a instala��o de neg�cios com maior potencial nas principais fileiras associadas ao empreendimento. Agricultura/agro-ind�strias, �gua (abastecimento urbano e industrial e tratamento de �guas residuais), energia (biocombust�veis e centrais t�rmicas), turismo (empreendimentos tur�sticos e actividades n�uticas), ambiente e Inovação e tecnologia são as fileiras. Entre os 19 concelhos analisados, distribu�dos pelos distritos de Beja, �vora, Portalegre e Set�bal, o estudo aponta 11 concelhos como locais preferenciais para a instala��o de neg�cios na fileira do turismo (oito para empreendimentos tur�sticos e tr�s para actividades n�uticas) e apenas tr�s para a fileira agricultura/agro-ind�strias. �vora, Reguengos de Monsaraz, Elvas, Moura, Beja, Serpa, Gr�ndola e Alc�cer do Sal são os concelhos preferenciais para a instala��o de empreendimentos tur�sticos e Reguengos de Monsaraz, Moura e Portel para actividades n�uticas. Beja, Ferreira do Alentejo e Aljustrel são os únicos concelhos apontados como preferenciais para neg�cios agr�colas e agro-industriais. Para a fileira �gua h� oito concelhos preferenciais, dois para centrais t�rmicas a energia solar (Portel e Alvito) e outros dois para biocombust�veis (Beja e Ferreira do Alentejo). As capitais de distrito Beja e �vora dever�o continuar a ser os "p�los de localiza��o de actividades econ�micas no Alentejo", prev� o estudo. O concelho de Beja aparece como local preferencial para a instala��o do maior n�mero de fileiras (quatro), seguindo-se Ferreira do Alentejo (tr�s), Moura (tr�s), �vora (duas) e Elvas (duas). Beja surge como local preferencial para a instala��o de empresas nas fileiras dos biocombust�veis, agricultura e agro-ind�strias, empreendimentos tur�sticos e �gua e Ferreira do Alentejo para neg�cios de biocombust�veis, agr�colas/agro-ind�strias e �gua. Segundo o estudo, o concelho de Beja, "ancorado" com o de Ferreira do Alentejo, "tender� a afirmar-se, porventura, como o centro de gravidade do ‘espaço Alqueva’". Moura � local preferencial para neg�cios nas áreas de empreendimentos tur�sticos, actividades n�uticas e �gua e �vora para empreendimentos tur�sticos e �gua. Entre os restantes 16 concelhos, o estudo conclui que os de Reguengos e Portel (�vora), Alc�cer do Sal e Gr�ndola (Set�bal) e Aljustrel, Alvito e Serpa (Beja) são os outros que "emergem como locais preferenciais para a implementa��o de iniciativas empresariais" associadas �s fileiras. � excep��o de Aljustrel, todos aqueles concelhos t�m em comum uma "apet�ncia" para "atrair investimentos tur�sticos". Salientando que h� concelhos que são locais preferenciais para mais do que uma fileira, o estudo, apesar de identificar casos e coopera��o e sinergias, alerta para eventuais "conflito entre actividades" ou "situa��es de competi��o" pelo uso da �gua de Alqueva. De acordo com o estudo, nos concelhos de Beja, �vora, Elvas, Alc�cer do Sal, Gr�ndola, Moura ou Serpa, o refor�o do abastecimento urbano de �gua "poder� limitar o desenvolvimento de neg�cios centrados no abastecimento de �gua para fins industriais ou golfe". "Contudo, poder� potenciar o desenvolvimento de sistemas de drenagem e tratamento de �guas residuais", frisa o estudo. Também na fileira da �gua, o abastecimento industrial, nomeadamente nos concelhos de Beja e Ferreira do Alentejo, locais preferenciais para agro-ind�strias, poder� "limitar os caudais dispon�veis para abastecimento urbano e golfe". A aposta na fileira das actividades n�uticas, sobretudo nas albufeiras de Alqueva e Pedr�g�o, poder� restringir o desenvolvimento de abastecimento de �gua, "sobretudo na componente urbana, mais sens�vel em termos da qualidade da capta��o". O estudo alerta ainda que o golfe, "grande consumidor de �gua", poder� "limitar o abastecimento de �gua para fins urbanos e industriais", nomeadamente nos concelhos de �vora, Elvas, Moura, Beja, Serpa, Gr�ndola ou Alc�cer do Sal, apontados como preferenciais para as fileiras de empreendimentos tur�sticos e �gua. O "pleno desenvolvimento" da fileira da agricultura/agro-ind�strias, alerta o estudo, poder� "envolver competi��o" entre as culturas de sequeiro e de regadio, nomeadamente nos concelhos preferenciais de Beja e de Ferreira do Alentejo. Neste eixo, a "competi��o" poder� verificar-se Também entre o regadio e a produ��o de biocombust�veis. Segundo o coordenador do estudo, Pedro Afonso Fernandes, os resultados revelam que "nem todos os concelhos são igualmente atractivos" para a implementa��o de neg�cios das fileiras estudadas e que "h� tend�ncia para a concentra��o de investimento e de actividades econ�micas nos distritos de Beja e �vora". O estudo, realizado pelo Centro Interdisciplinar de Estudos Económicos (CIDEC) e pela empresa Nemus, frisou Pedro Afonso Fernandes, � uma "esp�cie de farol, uma base para reflex�es mais vastas" e serve para "dar pistas e apoiar decis�es".
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post