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– 05-06-2008 |
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Paredes de Coura: Chacina de dez cavalos garranos agudiza amea�a de extin��o da ra�aA "chacina" de dez cavalos garranos em Paredes de Coura agudizou a amea�a de extin��o daquela ra�a, que neste momento j� conta com menos de 2000 animais, disse ontem � Lusa o presidente da Funda��o Alter Real. V�tor Barros explicou que o garrano � uma ra�a actualmente "muito amea�ada", precisamente por contar com poucos exemplares pelo que foi classificada como esp�cie protegida. "Os dez cavalos v�timas da chacina de Paredes de Coura representavam mais de 0,5 por cento do total de garranos existentes em Portugal", salientou. Suced�nea da Coudelaria de Alter, a Funda��o Alter Real � a autoridade equina nacional, cabendo-lhe preservar as várias ra�as de cavalo autoctones, sobretudo o lusitano, o garrano e o sorraia. "O cavalo garrano � um patrim�nio gen�tico muito importante, que tem que ser preservado, pelo que estamos muito preocupados com o que aconteceu em Paredes de Coura", acrescentou V�tor Barros. A amea�a de extin��o dos garranos decorre do facto de a criação desta ra�a exigir um regime "semi-selvagem", solta pelos montes, o que � cada vez mais dif�cil de conseguir, não s� pela falta de espaços, mas sobretudo pelos conflitos que se geram quando os animais decidem invadir terrenos particulares. Dez garranos foram encontrados mortos, nos �ltimos dias, na área da Paisagem Protegida de Corno de Bico, em Paredes de Coura, uma ocorr�ncia que j� está a ser investigada pela GNR e pelo Ministério público. Segundo o presidente da C�mara local, Ant�nio Pereira J�nior (PS), dois poldros foram igualmente alvejados, mas um p�s-se em fuga e um outro j� foi devidamente tratado pelo veterin�rio municipal e "está a recuperar bem". O autarca disse ainda que se "aventam" várias hip�teses para o crime, mas ressalvou que s� as investiga��es policiais poder�o explicar o caso. "H� quem diga que foi pura maldade de alguém que terá passado por ali de motorizada, outros falam em eventual vingan�a por problemas pessoais mal resolvidos e h� Também quem admita que os disparos poder�o eventualmente ter sido efectuados pelos propriet�rios dos terrenos invadidos pelos animais. Mas são tudo meras hip�teses, meras conjecturas, nada mais que isso", referiu. A c�mara j� comunicou o caso ao Instituto de Financiamento � Agricultura e Pescas, que hoje se encarregou da remo��o das carca�as. Para Pereira J�nior, esta ocorr�ncia vem novamente "por a nu" a "urgente necessidade do Ministério da Agricultura elaborar uma regulamentação que "discipline" o pastoreio dos animais nos montes. "O que acontece actualmente � que os animais são deixados � solta nos montes, muitas vezes sem qualquer identifica��o, e volta e meia descem �s estradas e surgem inopinadamente no caminho das viaturas, provocando acidentes atr�s de acidentes, ou invadem terrenos privados, destruindo colheitas e sementeiras. O problema � que, nessas alturas, o propriet�rio nunca aparece e a culpa acaba por morrer solteira", criticou. O autarca defende que os animais deveriam pastar numa cerca, devidamente licenciada e regulamentada, para evitar situa��es deste tipo, "que podem mesmo pôr em causa vidas humanas". "J� alertei várias vezes o Governo Civil e o Ministério da Agricultura para esta situa��o, mas até agora nada foi feito", frisou. Pereira J�nior disse ainda que o ministério d� subsídios para a criação de cavalos mas o que acontece � que eles acabam por ser criados em liberdade, deixados no monte ao Deus dar�. "O que me dizem � que o regulamento está a ser estudado. E não sa�mos disto", acrescentou.
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