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– 31-01-2008 |
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Carne bovina: Carnalentejana apoia embargo � carne brasileira que considera "concorr�ncia desleal"Os produtores de carne bovina alentejana, agrupados na denomina��o Carnalentejana, manifestaram hoje apoio ao embargo imposto pela União Europeia �s importa��es de carne bovina brasileira, que consideram "concorr�ncia desleal". Em declarações � agência Lusa, o presidente do agrupamento, Fernando Carpinteiro Albino, afirmou que a carne brasileira estava em vantagem no mercado portugu�s por ser mais barata, mas que os pre�os mais baixos s� são conseguidos porque, no Brasil, "h� falta de controlo de qualidade". "Os produtores e os intervenientes no mercado t�m que lutar com as mesmas armas e os brasileiros não o faziam, por isso estavam em vantagem" em Portugal, afirmou. Os produtores portugueses respeitam as normas europeias, nomeadamente no que diz respeito ao conhecimento da origem dos animais comercializados, o que d� garantias de qualidade, sustentou. Em 2006, Portugal importou 25 mil toneladas de bovino fresco desossado do Brasil, segundo dados do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas. Para os produtores alentejanos, o embargo � carne brasileira não representa uma oportunidade para aumentar as vendas ou a produ��o, considerou Fernando Carpinteiro Albino, porque "a produ��o da Carnalentejana j� está toda vendida". além disso, "não podemos pôr vacas a parir duas vezes por ano", acrescentou. Em Portugal, 60 por cento da carne bovina comercializada � de origem portuguesa, sendo que dos restantes 40 por cento, 25 mil toneladas são importadas do Brasil. A Carnalentejana apresenta-se como um nicho de mercado, representando entre seis a dez por cento da carne bovina produzida no país. Como produto DOP (Denomina��o de Origem Protegida), a Carnalentejana tem de cumprir um conjunto de exig�ncias, controladas por "organismos de certifica��o independentes e imparciais". Uma das regras � o n�mero de cabe�as de gado por hectare, por isso o aumento de produ��o s� � obtido através da entrada de novos membros no agrupamento, O agrupamento foi constitu�do em 2002 e, dois anos depois, eram 118 os produtores associados com explora��es distribu�das pelo Alentejo, principalmente no distrito de Portalegre, com cerca de oito mil vacas e uma produ��o de 60 novilhos por semana. A qualidade da carne, identificada na embalagem, � garantida pelas "condi��es estritas de identifica��o animal, sanidade, assist�ncia veterin�ria, alimenta��o e abate, assim como a transforma��o, embalagem e acondicionamento das pe�as". A UE suspendeu hoje a importa��o de carne bovina brasileira devido � insufici�ncia de garantias sanit�rias e de qualidade dadas pelo maior país sul-americano. Segundo fonte do Ministério da Agricultura, esta decisão da União Europeia não produz efeitos sobre as carnes que j� se encontram a caminho da comunidade europeia e que podem dar entrada até 15 de Março. Bras�lia tinha sido avisada em Dezembro de 2007 de que, a partir de 31 de Janeiro deste ano, a importa��o de carne bovina seria suspensa, caso não fosse exclusivamente proveniente de pastos seleccionados que respeitassem as regras sanit�rias em vigor na UE. Em Novembro de 2007, veterin�rios europeus que visitaram o Brasil identificaram "várias defici�ncias graves nos sistemas de verifica��o e nas condi��es sanit�rias", nomeadamente em tr�s estados brasileiros atingidos por um surto de febre aftosa. O Brasil � o primeiro exportador mundial de carne bovina, com 2,3 milhões de toneladas por ano – 4.500 milhões de d�lares (3.000 milhões de euros) em 2007 – um teráo do total mundial, mas o conflito com a UE j� se arrasta h� dois anos, depois de o alarme ter sido dado pelo Reino Unido e a Irlanda.
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