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– 29-01-2008 |
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Tomada de posi��o da FENALAC, aprovado por unanimidade em Assembleia GeralNo passado dia 25 de Janeiro foi publicada no Jornal de notícias uma notícia relativa � situa��o da produ��o de leite em Portugal e a evolu��o dos pre�os do leite ao produtor e no consumo. � margem deste tema foram reproduzidas declarações de um representante de uma Organiza��o ligada ao sector, tendo sido apresentada a sua alegada representatividade, a qual não corresponde minimamente � verdade. Com efeito, era referido que tal Organiza��o representaria 1300 Produtores do Entre Douro e Minho, respons�veis por 80% da produ��o desta importante regi�o leiteira. Face � desfa�atez que estes n�meros desempenham e tendo em conta o papel da FENALAC no sector leiteiro, � indispens�vel repor a verdade em matéria de representatividade sectorial, de forma transparente e realista. A FENALAC representa 4 organizações Cooperativas, associando 8000 Produtores, respons�veis pela produ��o anual de 900 milhões de litros de leite. Em termos proporcionais tal representa 80% dos produtores do territ�rio continental e 78% da produ��o de leite. A Agros, federada da FENALAC, � respons�vel, no Entre Douro e Minho, pela recolha de 570 milhões de litros de leite proveniente de 3000 Produtores, representando 95% da produ��o regional e 79% dos produtores. Sendo assim, como � poss�vel que qualquer outra Organiza��o possa representar mais do 5 % da produ��o, quanto mais os alegados 80% enunciados na comunica��o social, tanto mais que existem outros operadores a recolher leite na regi�o? Ser� que o milagre b�blico da multiplica��o do p�o e dos peixes se propagou ao leite e aos pretensos profetas da regi�o? Este epis�dio insere-se num comportamento persistente e constante de busca de protagonismo, sem qualquer base s�lida, quer de representatividade, quer de obra significativa no sector leiteiro. Definitivamente, actores secund�rios tentam assumir o papel principal colocando-se em bicos de p�s perante os holofotes da comunica��o social, buscando no espaço medi�tico a import�ncia que efectivamente não disp�e no terreno. Quanto ao discurso destes alegados representantes fica logo uma perplexidade inicial: afinal quais são os seus interesses�? Assumem-se como defensores socioprofissionais dos produtores, em oposi��o � agro-ind�stria, enquanto no terreno são agentes activos na compra e venda de leite, utilizando o estatuto cooperativo como mero expediente envergonhado para consumar os seus intentos. Estas vozes constantemente cr�ticas da evolu��o da produ��o de leite, esquecem-se que enquanto Compradores t�m a capacidade de remunerar a matéria-prima aos n�veis que tanto reclamam! Do nosso ponto de vista e na nossa pr�tica, o Cooperativismo � uma realidade muito diferente, pois representa a capacidade de Organiza��o da Produção, de forma a providenciar rendimentos justos aos seus membros, e de contrariar os interesses particulares de uns e outros que actuam como meros oportunistas. Representa Também a capacidade de perseguir objectivos comuns, contrariando todos os que pretendem enfraquecer o sector com persistentes ac��es de desinformação, agita��o e alarmismo, na v� tentativa de dividir para reinar. não podemos Também deixar de censurar todos aqueles que por ac��o ou omissão contribuem para alimentar o ru�do de fundo que constituem estes interesses mesquinhos e ocos. Com efeito, está Também em causa o interesse nacional, quando fen�menos como a movimenta��o de leite a granel para Espanha são apresentados como alternativas vi�veis para a valoriza��o da matéria-prima. Qual a racionalidade econ�mica destas opera��es? Que mais-valias são criadas para a fileira, incluindo a Produção? E para o Pa�s, existe criação de riqueza nacional? As respostas são �bvias! são os alegados arautos da verdade, de l�ngua viperina, os mesmos que contribuem para engrandecer os interesses do país vizinho. Para o verdadeiro Cooperativismo, o qual temos orgulho em representar, a produ��o de mais-valias para a cadeia produtiva passa pela criação de economias de escala e da correspondente massa cr�tica, o fortalecimento da capacidade de negocia��o junto da Distribui��o, a notoriedade e confian�a das nossas marcas e a garantia de segurança alimentar. Porto, 28 de Janeiro de 2008
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