|
|
|
|
|
– 29-01-2008 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Bem-Estar Animal: Controlos oficiais podem prejudicar gravemente os efectivos pecu�riosTodas as explora��es de gado bovino estáo sujeitas a rotineiros controlos oficiais de identifica��o de bovinos e, como tal, submetidas a inspec��es de identifica��o de marcas auriculares para as quais se torna necess�rio a passagem e conten��o dos animais a traves de currais, mangas, e outras instala��es. Este � um procedimento algo habitual e normalmente não tem maior consequ�ncias, excepto quando estas ac��es são executadas em condi��es particularmente desaconselhadas, como seja em �poca de pari��es e em condi��es de terreno degradadas devido �s chuvas. Exemplo da inoportunidade de um controlo foi o que recentemente ocorreu numa herdade do Concelho de Elvas, cuja identidade entendemos não dever divulgar para protec��o do produtor, mas cujos lamentos passamos a transcrever: "Vimos por este meio apresentar uma queixa pelos efeitos brutais contra o bem-estar animal do nosso efectivo de gado vacum numa explora��o sita no concelho de Elvas, como consequ�ncia dum rotineiro controlo oficial de identifica��o de bovinos. … O problema � fazer este servi�o numa vacada com os partos concentrados no m�s em curso, com um elevado n�mero de vitelos neonatos e vacas em processo de pari��o. � ainda mais gravoso fazer este servi�o durante a semana, com chuvas constantes e condi��es de barro e lama imposs�veis. Devemos aclarar que se trata duma explora��o em condi��es extensivas com 350 vacas de pari��o imediata e com um efectivo total de 600 cabe�as para se controlar. As consequ�ncias deste controlo t�m sido vitelos mortos em lama, abortos, m�s pari��es em currais, vitelos abandonados pelas m�es, além de vacas mortas por não ter sido atendidas nas pari��es. Contudo, temos de agradecer aos agentes que vieram a fazer o controlo, pela sua sensibilidade de nos permitir trabalhar devagar e com grupos pequenos de animais para estragar o menos poss�vel. Mas, mesmo assim, o dano foi inevit�vel. As condi��es estavam dadas para um grande desastre. Sentimo-nos brutalmente agredidos não s� pelo preju�zo econ�mico mas Também pelo facto de trabalhar todo ano para o melhor sucesso dos nascimentos e ver como � desprezado o nosso esfor�o. O mais engra�ado de tudo isto � que tais controlos são feitos para verificar as condi��es de pagamento dos subsídios, que entre outros condicionantes está aquele de bem-estar animal. O efeito tem sido mais bem ao contrário, um verdadeiro inferno e tortura aos animais. As explora��es que foram seleccionadas para inspec��o/controlo, não t�m recebido subs�dio � espera do resultado das mesmas. A totalidade dos subsídios j� representa cerca de 70 – 80% das receitas nas explora��es extensivas e por isso vivemos com o medo permanente de cometer um pequeno erro que justifique a anula��o ou atraso dos pagamentos. Mas não queremos calar uma injusti�a dum atentado desta natureza s� pela chantagem de não receber o subs�dio. Estas regulamenta��es com as suas aplica��es rigorosas v�o terminar por destruir os modelos de explora��o pecu�ria extensiva que supostamente se queriam preservar."
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post