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– 04-02-2008 |
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Angola: Seca no sul do país, ONG�s alertam para potencial catéstrofeA prolongada seca que abrange o sul de Angola levou na passada semana o governador da Huila, Ramos da Cruz, a lan�ar um apelo no sentido de ser encontrada uma solu��o de emerg�ncia para a j� evidente crise alimentar. A par do apelo ao governo angolano para intervir em socorro das popula��es, Ramos da Cruz, numa visita �s zonas da Huila mais afectadas pela seca, pediu ainda uma reuni�o aos governadores das outras prov�ncias afectadas para trabalharem em conjunto na procura de uma solu��o. Ramos da Cruz admitiu a "incapacidade local" para dar resposta ao cen�rio de crise que o sul de Angola está a atravessar, onde, na Huila j� foram registadas as mortes de quatro pessoas e h� milhares de fam�lias em "dificuldades extremas". Na vizinha prov�ncia do Namibe, j� se contam milhares de cabe�as de gado perdidas e em Benguela as colheitas estáo total ou quase totalmente destru�das em v�rios munic�pios, deixando milhares de pessoas numa situa��o de "extrema pen�ria alimentar". Na resposta aos apelos das autoridades provinciais do sul de Angola, o ministro da Agricultura, Afonso Kanga, reafirmou existirem condi��es garantidas para a assist�ncia alimentar �s fam�lias afectadas pela extensa estiagem que o país vive nas suas regi�es mais austrais. Algumas organizações não-Governamentais(ONG) a trabalhar no sector da segurança alimentar nas prov�ncias afectadas pela seca, contactadas pela Agência Lusa, apelaram para que o governo central crie com urg�ncia um programa de ajuda alimentar para fazer face ao cen�rio de crise em curso. O apelo das ONG insere ainda um alerta relacionado com o perigo de as fam�lias camponesas usarem como alimento, em desespero, as sementes distribu�das pelo governo para serem tentadas novas colheitas caso venha a chover normalmente no país. Os t�cnicos ao servi�o destas organizações advertem ainda que, "apara além do risco de ficarem sem sementes para garantir novas colheitas, as pessoas correm ainda riscos para a sua Saúde visto que as sementes são, normalmente, mantidas através de processos qu�micos que as tornam perigosas quando consumidas". As ONG enfatizam igualmente que não t�m actualmente possibilidade de prestarem assist�ncia alimentar por falta de financiamento e de um programa conjunto com o governo, recordando que os próximos dois meses são de grande melindre para milhares de fam�lias. As prov�ncias mais afectadas pela seca são Benguela, Huila, Namibe, Kwanza-Sul, Cunene e Kwando Kubango, onde as actuais colheitas estáo integralmente, ou quase, comprometidas. Tal como, advertem as ONG, pode estar comprometida a subsist�ncia alimentar de milhares de camponeses se não houver uma altera��o significativa das condi��es actuais. Ficaram perdidas quase na totalidade, entre outras, as culturas de milho, feij�o, massango, batata e algumas frutas. O governo angolano tem em curso um importante esfor�o financeiro com o objectivo de aumentar a área de regadio em cerca de 100 mil hectares de forma a que os camponeses das áreas mais sens�veis não estejam permanentemente dependentes da pluviosidade.
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