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– 24-04-2008 |
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Elei��es para CAP com duas listas candidatas lideradas por Jo�o Machado e por Jos� Lupi CaetanoOs agricultores v�o eleger a direc��o para a sua confedera��o, a CAP, e pela primeira vez em nove anos existem duas listas, a do actual presidente, Jo�o Machado, e outra liderada por Jos� Lupi Caetano, hoje apresentada. Jos� Lupi Caetano deu a conhecer, em Lisboa, numa sessão inserida num conjunto de reuni�es a nível. nacional, a proposta que tem para "mudar e acordar a Confedera��o dos Agricultores de Portugal" (CAP) e para mobilizar os 236 associados para "mostrar aos portugueses que o mundo rural pode ter futuro, gerar riqueza e emprego, e contribuir para um país mais seguro, pr�spero e equilibrado", como especificou � agência Lusa, � margem da apresentação. "Nove anos depois existem duas listas candidatas", disse Lupi Caetano. As elei��es, com data marcada para 07 de Maio, contam Também com a participa��o da lista liderada por Jo�o Machado reflectindo a continuidade do trabalho feito nos �ltimos anos, como aquele candidato afirmou em declarações � agência Lusa. "Vamos continuar a lutar pela Agricultura portuguesa, tanto na pol�tica nacional, como na fiscaliza��o do PRODER [programa comunitário] que j� está atrasado", referiu Jo�o Machado, ao mesmo tempo que salienta a proposta de mudan�as visando as necessidades dos agricultores. Jo�o Machado aponta que, a nível. nacional, irá continuar a defender a electricidade verde e a exigir altera��es na aplica��o da lei da �gua e das taxas em vigor que, por exemplo, em Espanha, s� seráo aplicadas em 2010. Ali�s, "este governo � sempre mais penalizador para os agricultores que os restantes Estados membros", afirmou. Outro objectivo deste candidato � reorganizar a estrutura da confedera��o j� que as condi��es para o associativismo mudaram e "torna-se indispens�vel voltar a pensar as suas tarefas". A Lista B, encabe�ada por Lupi Caetano, presidente da União da Floresta Mediterr�nica e empres�rio, re�ne representantes de associa��es de v�rios sectores agr�colas e de todas as regi�es do país, com seis vice-presidentes, das frutas e hort�colas, aos suinicultores ou produtos biol�gicos, de Tr�s-os-Montes ao Alentejo. Uma das propostas defendidas assenta na criação de uma parceria estratégica alargada entre várias entidades, públicas e privadas, um compromisso que será "uma agenda de pol�ticas e de actua��es conjuntas com o objectivo de contribuir para valorizar o potencial dos territ�rios rurais e das actividades agr�colas e florestais, contrariando problemas e aproveitando oportunidades". Assim, Lupi Caetano quer preparar o sector para o p�s 2013, quando termina a vig�ncia da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC), e criar uma pol�tica agr�cola nacional, com base na segurança alimentar, na segurança energ�tica e na segurança ambiental, propondo estratégias e não ficando � espera do que vem do governo. Em declarações � agência Lusa, o empres�rio candidato � presid�ncia da CAP defendeu que "o territ�rio rural deve ser financiado pelo mercado nos produtos que são competitivos no mercado", enquanto para produtos definidos como estratégicos, como a produ��o de energia, ou serviços públicos na área ambiental "devem existir pre�os de interven��o". Fez questáo de recordar o contexto actual em que se desenvolve a actividade agr�cola, pois deixaram de existir excedentes para gerir e "a almofada da União Europeia" pelo que "ou Portugal tem uma pol�tica definida ou irá enfrentar um período muito dif�cil". Também Jo�o Machado se referiu � questáo actual do aumento dos pre�os dos cereais, com consequ�ncias mais vastas, defendendo que a crise "era inevit�vel dada a pol�tica comum que vai no sentido de acabar com os stocks". A exist�ncia de stocks agr�colas permitia gerir e evitar grandes oscila��es dos pre�os, sem essa "almofada", os valores a pagar pelos produtos v�o subir e descer, consoante as condi��es do mercado, mas Também as condi��es climatéricas e o consumo, acrescentou. Segundo Lupi Caetano, a actual direc��o da CAP apresentou um or�amento para 2008 com um d�fice de um milh�o de euros, depois de dois anos com resultados negativos e o seu objectivo � equilibrar as Finanças, podendo recorrer a medidas do Quadro comunitário de Apoio (QCA) ou mesmo a cr�dito banc�rio. Mas, depois, a meta � "trabalhar r�pido junto dos empres�rios para encontrar financiamento", pois "o movimento associativo deve ser pago pelos associados para ser independente e forte" além de valorizar o patrim�nio da CAP, frisou. O candidato a presidente da CAP Lupi Caetano defende a necessidade de encontrar unidades de gestáo rural de maior dimensão, mas discorda de "qualquer ataque � estrutura fundi�ria nacional". Quanto � rela��o com o actual ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, não o preocupa pois o governante "s� l� vai estar mais um ano".
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