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– 23-04-2008 |
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Nem�todo do pinheiro: Bi�loga de Coimbra receia que seja "imposs�vel controlar" pragaA bi�loga Helena Freitas admitiu ontem que a doen�a que afecta pinhais em Arganil e Lous�, distrito de Coimbra, seja "imposs�vel de controlar". "� uma situa��o muito grave. Esta � daquelas pragas dif�cil, se não mesmo imposs�vel, de controlar", declarou � agência Lusa a directora do Departamento de Bot�nica da Universidade de Coimbra (UC). Helenas Freitas, que � Também respons�vel pelo Jardim Botúnico da UC, disse que o nem�todo do pinheiro-bravo, que atingiu antes uma extensa área de floresta na zona de Set�bal, "vive no xilene (seiva) e pode matar uma �rvore em 15 dias". O nem�todo tem como vector um escaravelho que deposita os ovos na casca do pinheiro. E o pr�prio nem�todo, segundo a investigadora, chega a ser "atra�do pelos ovos daquele insecto". No entanto, "h� uma complexidade de especies (vegetais e animais) que podem estar associadas" ao transporte e contamina��o dos pinheiros pelo nem�todo, acrescentou. Na opini�o de Helena Freitas, a op��o por povoamentos florestais de monocultura, com o consequente empobrecimento da biodiversidade, a maior fragilidade dos ecossistemas e a altera��o dos regimes de precipita��o tornam as �rvores suscept�veis � propaga��o da doen�a. Frisando que as altera��es do clima t�m-se traduzido "numa menor previsibilidade dos regimes h�dricos", a presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia salientou que, em Portugal, o nem�todo existe "noutras especies de interesse econ�mico". "não h�, actualmente, um controlo eficaz para este problema", acentuou. Os produtores de Arganil e Lous� que t�m pinheiros afectados pela praga do nem�todo teráo 10 dias �teis, ap�s notifica��o pessoal do Ministério da Agricultura, para abater as �rvores doentes, disse segunda-feira � Lusa o secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Ascenso Sim�es confirmou que o abate e remo��o das �rvores infectadas � da responsabilidade dos propriet�rios, usufrutu�rios e rendeiros. Se tal não se verificar, o Estado "substituirá depois os propriet�rios", disse Ascenso Sim�es. No dia 18, o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas anunciou que "foram detectados exemplares de pinheiros-bravos infectados" com nem�todo em povoamentos dos concelhos de Arganil e Lous�, o que foi confirmado através de "análises realizadas em amostras recolhidas". A criação de uma "zona de restri��o", que inclui a zona afectada (onde foi detectada a presença de nem�todo) e de uma "zona tamp�o", esta com uma largura de 20 quil�metros, onde as �rvores, mesmo não estando doentes, devem ser objecto de vigil�ncia, sendo abatidos todos os pinheiros infectados, são as medidas previstas numa portaria j� enviada pelo Governo para publicação no Di�rio da República. Medidas para combater a "doen�a dos pinheiros" j� tinham sido tomadas, nesta d�cada, para debelar uma praga de nem�todo, detectada pela primeira vez em Portugal em 1999, na pen�nsula de Set�bal. Desta vez, o Governo vai demarcar duas novas áreas de pinhal, totalizando 6.500 hectares, na freguesia de Sarzedo, em Arganil, e na freguesia da Lous�, onde seráo aplicadas as medidas especiais correspondentes � "zona afectada". A denominada "zona de restri��o" abrange áreas de alguns concelhos lim�trofes.
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