Pinheiro: Combate � doen�a do nem�todo � da responsabilidade dos propriet�rios florestais

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 –  22-04-2008

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Pinheiro: Combate � doen�a do nem�todo � da responsabilidade dos propriet�rios florestais

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, considerou hoje que o combate � praga do nem�todo que afecta os pinheiros deve ser travado pelos propriet�rios florestais e sem qualquer compensa��o financeira por parte do Estado.

"Os propriet�rios t�m a responsabilidade de eliminar a doen�a na sua explora��o" e "sem qualquer compensa��o financeira da parte do Estado", afirmou o ministro, que falava no Porto � margem de uma cerimónia de assinatura de protocolos destinados a proteger a floresta dos inc�ndios.

Na aus�ncia de tratamento qu�mico, "a melhor forma de combater a doen�a [que se transmite por um mosquito] � abatermos as �rvores nos dez dias seguintes � sua detecção", disse.

"O Ministério s� se substitui aos propriet�rios quando estes não o fazem ou não t�m capacidade de resposta, mas apenas como medida de precau��o para evitar que a doen�a alastre, uma vez que a responsabilidade � dos propriet�rios florestais", repetiu.

Contudo, Jaime Silva considerou que "não h� motivo para alarme", real�ando que a propaga��o da doen�a "não � t�o r�pida".

"Temos de explicar Também que h� muitos pinheiros que morrem devido a outras doen�as ou devido �s condi��es climatéricas. Em 2005, por exemplo, houve muito pinhal que morreu devido � grande seca", disse.

No caso concreto dos concelhos da regi�o Centro agora afectados por esta praga do pinheiro, o ministro referiu que foi estabelecida uma área de "segurança" de 6500 hectares.

"Dentro desta área h� uma pequen�ssima parte que está afectada, portanto, não vamos criar grandes alarmismos", sublinhou.

Explicou que quando existe um pinheiro morto e a análise demonstra que tem nem�todo, � necess�rio estabelecer um raio de segurança de 20 quil�metros, o que "não significa que todos os pinheiro estejam j� infectados".

"Os serviços regionais do Ministério da Agricultura, as associa��es florestais as c�maras municipais v�o, em conjunto, estabelecer uma campanha de abate desses pinheiros mortos de forma que a doen�a seja controlada", frisou.

Referiu ainda que dos "200 mil pinheiros abatidos no passado, apenas 20 por cento estava afectado pela praga do nem�todo".

A praga apareceu em Portugal em 1999, na zona de Set�bal.

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