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– 22-04-2008 |
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Alastrar da doen�a do nem�todo da madeira do pinheiro � Regi�o Centro � um sinal claro da irresponsabilidade e incompet�ncia do MADRP
As declarações do Ministério da Agricultura a reconhecer a exist�ncia de um novo foco de Nem�todo da Madeira do Pinheiro (NMP) na regi�o Centro, que incluem um conjunto de inverdades e argumentos tecnicamente insustent�veis, são um sinal claro da irresponsabilidade do MADRP perante a Floresta Portuguesa. Relativamente �s declarações do MADRP prestadas ao Jornal Expresso do passado dia 19 de Abril, assim como ao comunicado de imprensa de dia 18, que encerram um vasto conjunto repletas de inverdades, incoer�ncias e argumentos tecnicamente insustent�veis, prestamos os seguintes esclarecimentos: – A UNAC representa as organizações de Produtores Florestais da regi�o onde foi detectado o NMP, onde a floresta e os produtores florestais t�m sido intensamente lesados; – A UNAC tem colaborado activamente para a resolu��o deste problema, tendo-se oposto fortemente � estratégia definida pelo actual Governo, que considera inadequada, como se veio a verificar; – Somos assim profundos conhecedores deste processo pelo que não podemos permitir que o Ministério e o seu Gabinete de Imprensa veiculem para a opini�o pública informações que não correspondem � verdade; – O facto de o sector não ter tido conhecimento pr�vio sobre uma situa��o desta gravidade, em particular os representantes da floresta portuguesa, � o sinal evidente da postura do MADRP neste processo; – Neste momento estáo em risco 710.000 ha da Floresta Portuguesa (23%), um sector que representa 3% do PIB, 12% do PIB industrial, 10% das exporta��es e milhares de empregos na área florestal e industrial; – Contrariamente ao afirmado, o MADRP nunca conseguiu "conter a doen�a e reduzir a sua incid�ncia", uma vez que a área afectada pelo Nem�todo aumentou de 309.000 ha (1999/2000) para 1.010.000 ha (2007), não contabilizando o novo foco detectado; – A "detecção de um novo foco na regi�o de Arganil" resulta do deficiente controlo dos fluxos de madeira, situa��o para a qual a UNAC alertou inúmeras vezes os serviços oficiais, e que se agravou grandemente com a integra��o do Corpo Nacional da Guarda-florestal na GNR, e de uma estratégia de Controlo Fitossanit�rio que não era uma solu��o para os problemas existentes na área do NMP; – não existe uma "solu��o definitiva de combate qu�mico" porque não � vi�vel fazer este tipo de interven��o em áreas florestais, devido aos impactos ambientais originados; – A �nica forma vi�vel de conter e controlar a expansão do NMP � através da luta biol�gica, (desenvolvimento de mecanismos de controlo das popula��es do insecto vector) para a qual a UNAC possui um projecto de parceria com o Unidade de Protec��o de Plantas do Instituto Nacional de Recursos Biol�gicos (INRB/UPP), o qual j� apresentou a DGRF, e sobre o qual não obteve qualquer resposta; – O "exemplo do Canad�, cuja floresta está a ser assolada pela mesma doen�a" não serve de compara��o, uma vez que o NMP � uma doen�a origin�ria do Canad�, onde não causa problemas � explora��o florestal, estando devidamente enquadrado por medidas de controlo e de mitiga��o; – Se o MADRP definisse e implementasse de forma s�ria e consistente, estratégias adequadas a estes problemas, conforme propostas da UNAC, não teráamos de "nos habituar a este tipo de pragas que vieram para ficar"; – além disso, a ocorr�ncia do NMP não se deve a altera��es clim�ticas, mas sim ao deficiente controlo dos portos, por onde provavelmente entrou no nosso Pa�s; – Infelizmente, o pior cen�rio para o qual temos vindo a alertar desde 2005 confirmou-se, pelo que � urgente uma altera��o e uma nova abordagem a este grave problema de sanidade florestal. A UNAC entregou h� mais de 4 meses � DGRF um documento com este objectivo – Contributo para uma nova abordagem para o controlo e erradica��o do NMP, do qual não houve até � data qualquer resposta, e que assenta nos seguintes princ�pios-chave: 1. Realizar uma análise cartogr�fica hist�rica (retrospectiva 1999 – 2007) por concelho com distribui��o por freguesia, para identificar prioridades, estratégias de monitoriza��o e de interven��o, tend�ncias, etc.; 2. Refor�o dos meios humanos/t�cnicos para planeamento operacional efectivo; 3. Refor�ar a vigil�ncia/controlo do transporte da madeira – GNR; 4. Pr�-definir objectivos e datas de avalia��o intercalar da evolu��o dos trabalhos; 5. Alargar período de prospec��o ao NMP para 6 meses (Outubro a Março); 6. Iniciar prospec��o acompanhada nas zonas cr�ticas (erradica��o em simult�neo com a prospec��o); 7. Garantir a erradica��o e a destrui��o atempada dos sobrantes resultantes e acompanhamento permanente da DGRF �s equipas de erradica��o; 8. Intensificar a prospec��o/erradica��o ao longo da Faixa de Conten��o Fitossanit�ria garantindo a manuten��o da sua função; 9. Implementar processos de captura massiva do insecto vector; 10. Desenvolver m�todos de controlo do insecto vector.
S� com uma abordagem integrada e de conjunto, envolvendo os restantes parceiros, � poss�vel desenvolver um trabalho com vista a um efectivo controlo e erradica��o do NMP. Lisboa, 22 de abril de 2008
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