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– 17-04-2008 |
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Inc�ndios: LPN alerta para efeitos "desastrosos" da quantidade de carbono lan�ado para atmosferaAs elevadas quantidades de di�xido de carbono que os inc�ndios florestais lan�am para a atmosfera pode provocar efeitos "desastrosos" a m�dio e longo prazo, alertou um membro da Liga da Protec��o da Natureza (LPN). Joaquim Sande Silva, que quinta-feira participa num encontro internacional sobre os impactos econ�micos e ambientais dos inc�ndios florestais, disse � Agência Lusa que, durante os fogos, a queima de matéria org�nica que constitui a floresta liberta para atmosfera "imenso di�xido de carbono", provocando altera��es no clima. Como exemplo, o ambientalista referiu que os inc�ndios em Portugal em 2003 libertaram para a atmosfera "metade de todas as emissões provenientes dos transportes" no país. Naquele ano, os inc�ndios florestais destru�ram cerca de 425 mil hectares de florestas. Por outro lado, o membro da LPN salientou que a contamina��o das �guas, erosão dos solos e destrui��o da paisagem são algumas das consequ�ncias imediatas dos inc�ndios florestais. Segundo Joaquim Sande Silva, a qualidade da �gua � afectada logo ap�s o fogo, mas no ano seguinte os efeitos j� não são sentidos. A longo prazo, os impactos são sentidos ao nível. da fauna e da flora ao surgir uma "invasão de especies ex�ticas de grande resist�ncia e que não se conseguem erradicar", adiantou. O ambientalista referiu que o carvalho, uma �rvore muito predominante em Portugal, � substitu�do por ac�cias, planta ex�tica que Também surge junto aos rios em substitui��o do freixo. Para Joaquim Sande Silva, os impactos ambientais estáo "obviamente relacionados" com os econ�micos, tendo em conta que a rearboriza��o da área florestal ardida tem custos. O especialista em fogos florestais Herm�nio Botelho destacou � Agência Lusa que um dos principais impactos � a perda do patrim�nio florestal portugu�s. "A produ��o do sector florestal corresponde a 12 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional", salientou o investigador do departamento florestal da Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O especialista disse igualmente que ap�s um inc�ndio florestal apenas � contabilizado a área ardida, não sendo avaliado no momento os impactos ambientais, como o n�mero de aves e de especies que podem desaparecer. Herm�nio Botelho real�ou Também os impactos sociais que os inc�ndios t�m nas popula��es do interior do país, em que o recurso mais importante � a floresta. "Os fogos v�o alterar drasticamente os proveitos das popula��es que v�em as suas matas destru�das e ficam muitas vezes sem meios de subsist�ncia", afirmou, acrescentando que "v�o perder um recurso fundamental", apesar de muitas vezes venderem a madeira queimada, mas a um pre�o simb�lico. O especialista adiantou que os fogos Também estáo a contribuir para a desertifica��o do interior, uma vez que as popula��es não t�m "motiva��es" par renovar a floresta devido ao "medo" que sentem em que um novo inc�ndio volte a destruir as matas, optando por ir viver para a cidade. além do despovoamento, o investigador disse que os inc�ndios Também estáo a contribuir para "a desertifica��o f�sica" do interior devido � vegeta��o que desaparece. Organizado pela Liga dos Bombeiros Portuguesas (LBP), o encontro internacional, a decorrer quinta-feira, em Sintra, vai reunir perto de quatro centenas de t�cnicos e elementos de comando de bombeiros, que v�o analisar as experi�ncias na Europa, Estados Unidos, Portugal e o caso do Ver�o de 2007 na Gr�cia.
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