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– 15-04-2008 |
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A�ores / Leite: Produtores e ind�strias v�o criar grupo de trabalho para fixar pre�os a pagar � produ��oRepresentantes dos produtores de leite de são Miguel e da ind�stria de lactic�nios acordaram ontem criar um grupo de trabalho t�cnico para definir os pre�os a pagar pelas f�bricas aos lavradores daquela Ilha a�oriana. A decisão foi tomada numa reuni�o de cerca de tr�s horas entre os produtores, industriais e o secret�rio regional da Agricultura, dias depois de algumas ind�strias terem anunciado a manuten��o da sazonalidade na campanha de Ver�o, o que implica uma redu��o do valor a pagar � produ��o. Recentemente, a cooperativa Unileite anunciou que não baixou o pre�o para a campanha de Ver�o mas as restantes ind�strias da Ilha de são Miguel optaram por manter a sazonalidade, com pre�os mais baixos. Foi criada uma "comissão t�cnica para fazer o acompanhamento do mercado e para contribuir para a defini��o dos pre�os do leite a pagar aos produtores", anunciou o secret�rio a�oriano do sector, no final do encontro. Segundo No� Rodrigues, este grupo de trabalho terá representantes t�cnicos, em paridade, da ind�stria de lactic�nios e da produ��o, enquanto que ao Governo Regional cabe acompanhar o seu trabalho. A comissão dever� come�ar a trabalhar j� no final deste m�s, disse o secret�rio regional da Agricultura, para quem "h� condi��es" para que os industriais do sector procedam a ajustamentos no pre�o do leite. Para Pedro Pimentel, da Associa��o Nacional de Industriais dos Lactic�nios (ANIL), este grupo de trabalho t�cnico vai permitir que seja o "pr�prio mercado que vai encarregar-se das varia��es futuras dos pre�os" a pagar aos produtores de leite. O representante das ind�strias admitiu, ainda, que existe um fosso entre os pre�os praticados no Continente e nos A�ores, que explicou com uma "especula��o muito grande em termos de aquisi��o da matéria-prima". Essa especula��o levou a que industriais do Continente, para terem leite para transformar, tivessem de aumentar "excessivamente" os seus pre�os, uma situa��o que poder� levar, agora, a "descidas abruptas", disse. Ap�s a reuni�o, o presidente da Associa��o Agr�cola de são Miguel (ASSM) salientou que a sazonalidade do pre�o do leite, este ano, "devia ser quebrada" porque os mercados estáo favor�veis � ind�stria. "� bom que não se esque�a que o leite, nos A�ores, subiu seis c�ntimos (por litro) e, no Continente, quinze c�ntimos e mais", afirmou Jorge Rita. Segundo o dirigente associativo, as ind�strias da Ilha de são Miguel, com a pr�tica da sazonalidade (pre�os mais baixos durante a campanha de Ver�o), "autofinanciam-se em cerca de cinco milhões de euros". "� muita verba que fica na ind�stria e que descapitaliza um sector extremamente importante", alertou Jorge Rita, para quem a criação do grupo de trabalho, apesar de desejado, pretende "ganhar tempo" por parte das f�bricas. Mais c�ptico mostrou-se o presidente da Associa��o de Jovens Agricultores Micaelenses, ao considerar que os produtores "estáo a trabalhar na escravid�o do leite para capitalizar a ind�stria". Para Virg�lio Oliveira, esta nova comissão terá de trabalhar de forma c�lere, para que os seus resultados cheguem aos produtores o mais rapidamente poss�vel. "A lavoura vai come�ar a aperceber-se muito rapidamente que trabalhar da maneira que trabalha, numa escravid�o do ouro branco, não vale a pena", alertou.
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