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– 23-10-2007 |
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Pre�o do arroz vai aumentar 50% na ind�stria e ficar mais caro para os consumidoresOs pre�os do arroz v�o aumentar na ind�stria, podendo subir cerca de 50 por cento, na campanha iniciada em Setembro, sendo dif�cil prever quanto deste aumento será passado ao consumidor, afirmou um representante do sector. Em declarações � agência Lusa, o secret�rio-geral da Associa��o Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA), Pedro Monteiro, falando em nome da produ��o e da ind�stria deste alimento, explicou que um conjunto de factores a nível. do mercado internacional provocou uma subida do pre�o, em Portugal, de 200 a 230 euros a tonelada em 2006, para 280 a 290 euros a tonelada este ano. A evolu��o do pre�o segue a tend�ncia registada em todo o mundo, incluindo na União Europeia (UE), onde desde 2004 o agravamento situou-se entre 60 e 100 por cento. O aumento do pre�o pago pelos industriais portugueses, que descascam e branqueiam o arroz, "terá de repercutir-se nos distribuidores", mas não � poss�vel quantificar a subida, pois depende não s� do tipo de arroz, mas Também das pol�ticas seguidas por cada grupo distribuidor. Algumas cadeias de hipermercados definem um cabaz de produtos alimentares e dividem as subidas de pre�os por todos, de modo a não sobrecarregar qualquer dos alimentos, exemplificou Pedro Monteiro. No entanto, a associa��o não deixa de "alertar para a inevit�vel subida a curto prazo" do pre�o do arroz no consumidor. O acr�scimo dos pre�os pagos pelos industriais portugueses de arroz � produ��o dever� situar-se � volta de 50 por cento, dependendo do tipo de arroz e dos custos de cada empresa. Segundo o secret�rio-geral da ANIA, que Também fala em nome da Associa��o de Produtores e Industriais de Arroz (APIA), nos �ltimos 10 anos registou-se uma baixa dos pre�os nominais do arroz junto do consumidor final e, no ano passado, na ind�stria, o pre�o m�dio manteve-se inalterado. Mas, na campanha 2007/08 (de Setembro de 2007 a Agosto de 2008) a situa��o agravou-se devido � subida acentuada do pre�o do petr�leo que tornou cereais, como o milho e o trigo, "interessantes" para produ��o de biocombust�veis, uma alternativa energ�tica aos produtos petrol�feros. O aumento da procura no mercado internacional daqueles cereais reflectiu-se no pre�o do arroz, encarado como uma possibilidade de substitui��o. Mas, não � s� está situa��o que justifica o aumento dos pre�os do arroz na actual campanha, sendo igualmente influenciados por um conjunto de factores internacionais. além da procura destinada a biocombust�veis, Também se verificou um acr�scimo da procura de arroz para a alimenta��o humana e para produ��o de ra��es para animais, sendo avan�ado pela ANIA o exemplo da China e da �ndia, actualmente com consumos muito elevados. O avanão da procura acontece numa altura em que os maiores produtores de arroz viram as suas culturas afectadas por calamidades naturais, quer secas, quer inunda��es, e colocam entraves � exportação para recuperar os seus stocks de segurança, entretanto reduzidos. A �ndia, terceiro exportador mundial, proibiu as vendas as outros países (excepto do arroz Basmati) e retirou do mercado cerca de tr�s milhões de toneladas, o que provocou uma reac��o em alta do primeiro exportador, a Tail�ndia, mas a manuten��o do n�mero de licen�as de produ��o da parte do primeiro, o Vietname. Por outro lado, as exporta��es dos EUA para a UE foram exclu�das devido � detecção de arroz geneticamente modificado na campanha 2006/07. Por outro lado, as subidas do pre�o do petr�leo influenciam directamente os custos das ind�strias de transforma��o, e a do arroz não � excep��o, com os gastos de transporte. A produ��o nacional de arroz � de 150 mil toneladas (peso em casca), uma quantidade que, ap�s o processo industrial de descasca e branqueamento na ind�stria, fica nas 90 mil toneladas. Os portugueses apresentam o consumo per capita de arroz mais elevado da Europa, num total anual de 170 mil toneladas, o que quer significa que � necess�rio importar cerca de 90 mil toneladas. E, em Portugal todos os terrenos com condi��es para plantar arroz estáo j� aproveitados, segundo pedro Monteiro.
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