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– 01-10-2007 |
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Estatésticas: Dimensão das explora��es agr�colas aumentou e produtividade subiu em 16 anos, mas sector ainda não � competitivoA dimensão média das explora��es agr�colas portuguesas quase duplicou, para 11,4 hectares e a produtividade subiu nos �ltimos 16 anos, mas o sector, "fortemente dependente de subsídios", ainda não � competitivo, conclui um estudo do INE. O Instituto Nacional de Estatéstica (INE) disponibiliza a partir de hoje a publicação "Portugal Agr�cola 1980-2006", onde, ao longo de sete cap�tulos analisa as principais altera��es ocorridas no sector agr�cola nestes 26 anos. Numa s�ntese hoje divulgada, o INE conclui que nos �ltimos 26 anos existiu uma "perda de import�ncia na economia nacional" da agricultura, sendo a actividade agr�cola "fortemente dependente de subsídios". Por outro lado, "os investimentos são aplicados sobretudo em plantações e m�quinas" e assistiu-se a um aumento "forte do valor absoluto dos combust�veis e lubrificantes no consumo interno". Depois da adesão � ent�o CEE, Portugal passou a receber um conjunto de subsídios que, "a partir de 1992, j� constituiam mais de 40 por cento do rendimento empresarial l�quido do produtor, o que atesta bem a subs�dio depend�ncia da actividade agr�cola", segundo o INE. Estes subsídios destinaram-se sobretudo aos sectores dos cereais e dos bovinos, que, juntos, atingem mais de metade do total do valor dos apoios. Desde 1989, quando foi efectuado o primeiro Recenseamento Geral da Agricultura, "aumentou a import�ncia da m�o-de-obra assalariada permanente e a produtitividade do trabalho nas explora��es agr�colas, melhoraram as compet�ncias profissionais dos produtores, as terras ar�veis deixaram de ser predominantes e a paisagem agr�cola � agora dominada pelas pastagens permanentes". Esta altera��o na paisagem � justificada com a reorienta��o das explora��es "sobretudo para as aptid�es de bovinos para leite, gado, carne e ovinos". No entanto, o INE considera que esta evolu��o, que abrange uma melhoria no nível. de instru��o e forma��o profissional que não chegou para que esta área deixasse de ser deficit�ria, não foi suficiente para tornar a actividade economicamente competitiva. A m�o-de-obra agr�cola continua a ter uma participa��o fundamentalmente constitu�da pelo agregado dom�stico do produtor, com a percentagem de agricultores com mais de 65 anos a aumentar 19 pontos percentuais, passando a representar quase metade do total, e um teráo dos agricultores não tem qualquer nível. de instru��o. O INE refere que, embora tenha ocorrido uma subida da especializa��o nas explora��es agr�colas, as unidades indiferenciadas ainda representam metade do total de unidades agr�colas em Portugal. Nos �ltimos 26 anos, a área de cereais para gr�o caiu quase 500 mil hectares e o milho e culturas industriais registaram ganhos de produtividade em volume, uma evolu��o condicionada pelo sistema de ajudas da Pol�tica Agr�cola COMUM (PAC). Os pomares de pôra, cereja e alguns frutos secos apresentam "boas perspectivas de progressão, quer através de melhorias em fase de implementa��o nos respectivos sistemas agr�colas, quer pela entrada em plena produ��o de pomares instalados recentemente". As culturas mediterr�nicas, como a vinha e o olival, "continuam a assumir grande import�ncia no tecido social das popula��es rurais e a constituir uma aposta estratégica do país", real�a o INE. o Instituto d� como exemplos a duplica��o da produ��o de carne de su�no e de leite desde 1980, com a dimensão média das explora��es com bovinos a triplicar, um comportamento que teve no Alentejo o principal respons�vel, pois mais que duplicou o seu efectivo, ultrapassando a regi�o Norte que liderava este sector. A s�ntese da publicação do INE refere ainda que, entre 1980 e 2003, a dieta alimentar dos portugueses afastou-se dos padr�es da dieta t�pica mediterr�nica e passou a privilegiar alimentos cal�ricos, com aumento do consumo de carne de produtos l�cteos.
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