|
|
|
|
|
– 08-11-2007 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
UE / Presid�ncia: � necess�ria uma "revolu��o verde" em �fricaO antigo secretario-geral da ONU Kofi Annan exortou ontem a União Europeia a ajudar a promover uma "revolu��o verde" em �frica, para reanimar a agricultura no continente e minimizar os efeitos das altera��es clim�ticas. "� necess�ria uma revolu��o verde em �frica. Em �frica o caminho para a prosperidade tem de come�ar nos campos, junto dos agricultores", declarou Kofi Annan, durante uma sessão no ambito dos Dias Europeus do Desenvolvimento, que decorrem em Lisboa até sexta-feira. Para Kofi Annan, a UE tem uma "enorme responsabilidade para com o continente negro", por isso o ex-respons�vel da ONU espera que a pr�xima cimeira UE-�frica, que se realiza em Dezembro em Lisboa, seja "uma oportunidade �nica para desenvolver parcerias e planos de ac��o concretos". Manifestando o desejo de que a UE não fique "euro-c�ntrica em rela��o a �frica", Annan apelou aos l�deres europeus para "ouvirem com aten��o a estratégia africana". "A UE e os países do G8 (sete países mais ricos do mundo e Rússia) t�m de agir melhor a apoiar �frica. A ajuda financeira tem de ser aumentada de forma significativa em 2007 e 2008 para que �frica possa alcan�ar os seus objectivos para 2010", declarou. além deste apoio, o prémio Nobel da Paz considerou ainda positivo que a parceria UE/�frica pudesse "alargar-se a povos que não vivem na União Europeia". Recordando que nos �ltimos cinco anos aumentou 12 por cento o n�mero de pessoas que sofrem de m� nutri��o, Annan centrou o discurso no apoio � agricultura africana. Annan vincou que as altera��es clim�ticas podem contribuir para a redu��o do rendimento agr�cola em 50 por cento até 2020 em alguns países africanos e que quem sofre as consequ�ncias são os pequenos agricultores e as pessoas que continuar�o a morrer � fome. além de ser necess�rio desenvolver novas variedades de culturas, para Annan � fundamental treinar uma nova gera��o de agricultores para �frica e fazer com que tenham acesso ao cr�dito. Sobre as altera��es clim�ticas, Annan descreveu-as como uma "amea�a terr�vel para o desenvolvimento", que "sabota estratégias para melhorar a qualidade de vida das pessoas". "Vimos como na��es altamente desenvolvidas se bateram para lutar contra as altera��es clim�ticas, como aconteceu com o furac�o Katrina. Como podemos esperar que os países em desenvolvimento possam fazer face a situa��es destas?", questionou. Numa tentativa de dar a resposta, disse ainda que são necess�rios "esfor�os cada vez mais redobrados" para que as comunidades mais pobres se adaptem �s altera��es clim�ticas. "As altera��es clim�ticas atacam a base dos recursos naturais das comunidades mais pobres e p�em em perigo a vida das pessoas, obrigando-as a migrar. As pessoas v�o para o país vizinho e recebem a resposta: n�s Também temos os nossos pr�prios problemas", comentou. Chamando a aten��o para o facto de a divisão entre sectores econ�micos e sociais ser um obst�culo ao progresso, o ex-secret�rio-geral da ONU apelou a um trabalho em conjunto em prol do desenvolvimento sustent�vel. "Podemos alcan�ar muito mais quando nos abrirmos a trabalhar em parcerias com outros, como a comunidade empresarial, e tentar ser mais proactivos do que reactivos", exemplificou.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post