|
|
|
|
|
– 12-06-2007 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Inc�ndios: Protec��o Civil e Universidade de Tr�s-os-Montes v�o investigar inc�ndios florestaisA Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (UTAD) anunciou ontem que vai investigar e avaliar a forma como são atacados os inc�ndios florestais em Portugal, através de um estudo pedido pela Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC). A cerimónia de assinatura e homologa��o do "Protocolo para a Avalia��o das Opera��es de Ataque Ampliado a Inc�ndios Florestais", entre a UTAD e a ANPC, realiza-se sexta-feira, no campus da universidade, em Vila Real, com a presença do secret�rio de estado da Protec��o Civil, Ascenso Sim�es. O investigador do departamento florestal da UTAD, Herm�nio Botelho, � o respons�vel pelo estudo que tem como objectivo, segundo frisou hoje � Lusa o docente, "melhorar e optimizar" o combate aos inc�ndios florestais em Portugal. Para o efeito vai ser avaliado o desempenho do ataque ampliado a inc�ndios florestais, definidos os indicadores de gestáo de opera��es e acompanhada no terreno a evolu��o de inc�ndios onde intervenham as "Equipas de Avalia��o e de Fogos T�cticos". O professor Herm�nio Botelho sustentou que a maior parte dos inc�ndios � extinto logo nas primeiras horas, existindo, no entanto, um "n�mero pequeno" de igni��es que não são "dominadas � nascen�a e se transformam em grandes inc�ndios". "� a partir desse momento que � preciso fazer um refor�o do teatro de opera��es e convocar meios suplementares que sejam adequados � dimensão do inc�ndio, o que � denominado de ataque ampliado ou estendido", acrescentou. Por isso, no terreno v�o estar equipas "a acompanhar os combatentes e a avaliar a efic�cia do combate, os problemas de ordem log�stica que v�o surgindo, as dificuldades que v�o sendo encontradas relativamente ao terreno, � meteorologia e a forma como são tomadas as decis�es, as estratégicas e t�cticas de combate ao inc�ndio", frisou o investigador. A UTAD vai disponibilizar duas equipas, para avalia��o dos inc�ndios nos teatros de opera��es, sendo que cada uma delas será constitu�da por tr�s elementos, um dos quais um monitor do posto de comando operacional que monitorizar� as estratégias, t�cticas e movimenta��o dos meios. Um outro monitor vai estar no teatro de opera��es, a fazer o reconhecimento da área do inc�ndio, cartografando a posi��o do per�metro de fogo, a localiza��o dos meios de combate, e o seu desempenho na aplica��o de diferentes t�cticas de combate, registando altera��es de meteorologia e mantendo vigil�ncia � evolu��o do inc�ndio. Vai ainda existir um monitor da frente de fogo, elemento que se desloca com a equipa de fogo de supressão e acompanhar� as manobras de fogo t�ctico, a localiza��o dos meios de combate, e o seu desempenho na aplica��o de diferentes t�cticas de combate. A UTAD vai destacar, Também, para a sede da ANPC dois colaboradores para tratamento de dados, defini��o de indicadores de gestáo e a prepara��o e elabora��o de relatérios semanais de monitoriza��o das opera��es de combate. Herm�nio Botelho refere que, com os dados recolhidos este Ver�o, haver� j� elementos concretos no próximo ano que "permitiráo melhorar e optimizar os meios de combate a inc�ndios". O professor considera que a ANPC escolheu a UTAD para a concretização deste projecto devido � vasta área de trabalho de investiga��o cient�fica que a universidade tem desenvolvido nos �ltimos anos, designadamente na criação e acompanhamento das equipas de fogos t�cticos, em que se utiliza o contrafogo como uma das formas de combater o inc�ndio. Em 2006, os inc�ndios florestais queimaram 4.098 hectares no distrito de Vila Real, menos 87,7 por cento do que em igual período do ano anterior (33.112 hectares). Entre 01 de Janeiro e domingo, 10 de Junho, os bombeiros registaram 232 inc�ndios no distrito e uma área ardida de 187,4 hectares.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post