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– 12-07-2007 |
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OMC: Brasil não desistiu de conseguir um acordo na Ronda DohaO Governo brasileiro não desistiu de conseguir um acordo para aumentar a libera��o do com�rcio internacional, no ambito da Ronda Doha, disse hoje o ministro da Fazenda do Brasil. Depois de uma reuni�o entre o secret�rio do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, e o presidente brasileiro, Luiz In�cio Lula da Silva, em Bras�lia, Guido Mantega afirmou que o Brasil defende a recome�o das negocia��es. "Eu quero dizer que ao contrário do que disseram, o Brasil não desistiu da Rodada Doha. O presidente Lula da Silva tem conversado com v�rios presidentes no sentido de retomar as negocia��es", salientou o ministro. Segundo Guido Mantega, o secret�rio norte-americano afirmou que os Estados Unidos concordam em reduzir os subsídios concedidos aos seus agricultores para 17 mil milhões de d�lares ao ano. A redu��o dos subsídios agr�colas concedidos pelos países ricos � uma das principais reivindica��es do grupo de países em desenvolvimento, no ambito da Ronda Doha, da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC). Em contrapartida, os países desenvolvidos exigem uma redu��o geral das tarifas de importa��o de bens industriais, como forma de abrir mercado para os seus produtos nos países em desenvolvimento. No fim de Junho, Brasil e �ndia desistiram das negocia��es com representantes da União Europeia e dos EUA, num encontro em Potsdam, na Alemanha, no ambito da Ronda Doha. Na altura, o ministro das Rela��es Exteriores do Brasil, Celso Amorim, chegou a afirmar que aceitar um acordo nos termos propostos pelos países ricos seria uma "trai��o" aos países em desenvolvimento. "Eu não poderia fazer um acordo em termos que eu mesmo considero uma trai��o � ind�stria brasileira, ao Mercosul e aos países em desenvolvimento", declarou Amorim. No encontro em Bras�lia, Henry Paulson e Lula da Silva discutiram as propostas de mudan�a nos organismos multilaterais, como o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Desde a criação dos dois organismos, em 1945, o FMI � presidido por um europeu, enquanto o Banco Mundial fica sob a responsabilidade de um norte-americano. O Governo brasileiro defende que a representa��o desses dois organismos leve em considera��o o cen�rio mundial actual, abandonando o modelo adoptado ap�s a II Guerra Mundial.
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