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– 06-07-2007 |
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Aumento da procura de biocombust�veis leva ao aumento dos pre�os agr�colas, indica um relatério conjunto da OCDE e da FAOO aumento da procura de biocombust�veis provoca uma altera��o radical dos mercados agr�colas suscept�vel de induzir a um aumento dos pre�os mundiais de numerosos produtos agr�colas, adverte um novo relatério publicado pela Organiza��o de Coopera��o para o Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Alimenta��o e Agricultura (FAO). Segundo as Perspectivas agr�colas da OCDE e da FAO 2007-2016, factores transit�rios como as secas que se t�m feito sentir nas regi�es produtoras de trigo ou o baixo nível. de armazenamento explicam em larga medida os recentes aumentos dos pre�os agr�colas. Numa �ptica de longo prazo, no entanto, constata-se que se operam j� altera��es estruturais que, durante os próximos dez anos, poder�o traduzir-se pela manuten��o de pre�os nominais relativamente elevados para numerosos produtos. Por outro lado, a redu��o dos excedentes de produ��o e das subven��es � exportação v�m acentuar as evolu��es de longo prazo dos mercados. O elemento marcante �, no entanto, a utiliza��o cada vez maior dos cereais, do a��car, dos gr�os oleaginosos e dos �leos vegetais para produzir combust�veis de substitui��o, etanol e biodiesel. Estas altera��es dizem respeito não s� aos pre�os dos produtos vegetais, mas Também dos produtos animais, indirectamente através do aumento do custo das ra��es. Nos Estados-Unidos, a produ��o anual de etanol a partir do milho dever� duplicar entre 2006 e 2016, enquanto que na União Europeia, os volumes de oleaginosas (principalmente de colza) destinadas � produ��o de biocombust�veis dever� passar de pouco mais de 10 milhões de toneladas a 21 milhões de toneladas durante o mesmo período. No Brasil, a produ��o anual de etanol dever� atingir perto de 44 mil milhões de litros em 2016, contra cerca de 21 mil milhões de litros produzidos hoje. Quanto � China, dever� ver a sua produ��o actual, da ordem de 2 mil milhões de litros, saltar para 3.8 mil milhões de litros. O relatério mostra Também que o aumento dos pre�os dos produtos agr�colas afecta especialmente os países importadores l�quidos e as popula��es urbanas pobres. Por outro lado, se o aumento do pre�o das matérias primas que induz o aumento da produ��o de biocombust�veis � favor�vel aos produtores destas culturas energ�ticas, implica custos acrescidos e uma baixa de rendimento para os agricultores que precisam delas para alimentar os seus animais.
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