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– 01-05-2007 |
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Vendas de carne de porco preto como porco alentejano prejudicam sectorO com�rcio de carne de porco preto de menor qualidade como sendo de porco alentejano está a prejudicar as vendas desta ra�a su�na de origem protegida, denunciou hoje, em Beja, uma associa��o do sector. "Mais do que uma confusão, trata-se, sobretudo, de um crime econ�mico, baseado no branqueamento da marca da carne de porco alentejano, que � de Denomina��o de Origem Protegida (DOP)", disse Jos� C�ndido, presidente da Associa��o de Criadores de Porco Alentejano (ACPA). O respons�vel que falava ontem num col�quio sobre as perspectivas de futuro do porco alentejano, organizado pela ACPA, no ambito da Ovibeja, disse que a "grande procura" de produtos de qualidade derivados da carne de porco alentejano DOP "suscitou o interesse dos que gostam de vender ‘gato por lebre’". "Quando se aperceberam de que havia hip�tese de entrar no mercado, branqueando a marca certificada, muita gente come�ou a vender carne de porco preto, que não está regulamentada nem protegida, como se fosse porco alentejano DOP", disse Jos� C�ndido. Contudo, nesses casos, "não � porco alentejano DOP que está a ser vendido", alertou, acrescentando que, "normalmente, trata-se de carne de porco preto produzido em qualquer s�tio, de menor qualidade, habilmente melhorada e vendida com o nome de porco alentejano, s� por via da cor preta". A DOP � um certificado atribuído a produtos cuja produ��o e transforma��o ocorrem numa área geogr�fica delimitada e com um saber fazer reconhecido e verificado. No caso do porco alentejano, a área geogr�fica de produ��o, delimitada pelas zonas de montado de sobro e azinho, corresponde, grosso modo, ao Alentejo e a alguns concelhos lim�trofes do Algarve, Ribatejo e Beira Baixa, sendo Barrancos e Ourique os únicos concelhos onde a transforma��o � permitida. O "segredo" da "reputa��o" e do "sabor suculento" da carne de porco alentejano está, segundo Jos� C�ndido, na pureza da ra�a e no "rigor produtivo" dos animais, baseado numa alimenta��o "natural". Pastando livremente no montado de azinheiras e sobreiros do Alentejo, os porcos alentejanos engordam "devorando" quase tudo o que a natureza lhes oferece, desde bolotas, ervas e bichos. "O verdadeiro porco preto � o porco de ra�a alentejana, produzido nos montados do Alentejo e � base de uma alimenta��o natural", salientou Jos� C�ndido. Devido a esta "manipula��o", continuou, "os consumidores compram produtos de carne de porco preto de menor qualidade e, por isso, mais baratos, como se fossem genu�nos". "Entretanto, os produtos de carne de porco alentejano DOP, muito mais caros, v�o ficando nas prateleiras", lamentou, defendendo "legisla��o espec�fica" para o sector. Para o respons�vel da ACPA, se não houver "uma legisla��o espec�fica para evitar estas situa��es, a carne de porco de ra�a alentejana terá grandes dificuldades em subsistir no mercado com alguma dimensão".
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