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– 21-11-2006 |
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Ind�stria: Sector do tomate diz ser inaceit�vel desligar apoios de produ��oLisboa, 20 Nov Em comunicado hoje divulgado, a AIT reafirma a sua opini�o contra o desligamento total dos apoios � produ��o proposto pela Comissão e espera que no período de negocia��o pol�tica o governo portugu�s "fa�a vingar a sua posi��o", afastando assim "os preju�zos que a proposta iria trazer a este sector agro-industrial. Numa entrevista � agência Lusa, em Fevereiro, o secret�rio-geral da AIT j� chamava a aten��o para o que considerava o perigo da ind�stria transformadora de tomate portuguesa vir a desaparecer se a regra de desligar os apoios da produ��o, j� em vigor para outras culturas, fosse alargada ao tomate. Miguel Cambezes explicou, na altura, que, se o desligamento passasse a abranger Também o tomate, a produ��o reduzir-se-ia a metade da actual e as empresas portuguesas de transforma��o teriam car�ncias de abastecimento. Assim, as f�bricas passariam a trabalhar abaixo do nível. de rentabilidade econ�mica e esta situa��o viria determinar o seu fecho, frisava o secret�rio-geral. O desligamento acabaria por "comprometer directamente e determinantemente o sector do tomate em Portugal", refor�ava, fazendo questáo de dizer que a AIT não admitia "uma reforma que p�e em causa um sector que � competitivo". No comunicado hoje divulgado, a associa��o explica que, com a proposta da Comissão de desligamento dos apoios, os produtores de tomate passam a receber ajudas calculadas com base num hist�rico de produ��o, a definir por cada Estado entre 2001 e 2007 e deixam de estar obrigados a produzir aquele legume. Os produtores s� t�m de manter os campos em boas condi��es agr�colas, podendo ainda optar por outra cultura que considerem mais rent�vel ou, simplesmente, vender os direitos de produ��o a outro agricultor, explica a AIT. Os agricultores continuam a receber ajudas, quer produzam ou não, tomate, mas "a ind�stria sofrer� inevitavelmente quebras no fornecimento de matéria-prima para a transforma��o", salienta. Por isso, para os industriais do sector, "ao pretender o desligamento total dos apoios � produ��o de tomate, a Comissão Europeia pode estar a propor, na realidade, um regime de apoio � não produ��o". Para justificar a sua posi��o, a AIT acrescenta ainda que, em outros sectores onde o desligamento j� foi introduzido registaram-se quebras na produ��o, como no trigo duro, com menos 99 por cento, quando a Comissão previa somente uma descida de 10,4 por cento, e no milho menos 26 por cento, quando o previsto era 1,9 por cento. A ind�stria de transforma��o de tomate factura cerca de 140 milhões de euros por ano, exportando 93 por cento da sua produ��o, e � respons�vel por 4.500 postos de trabalho, a que se acrescentam mil indirectos.
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