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– 28-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
função Pública: FESAP preocupada com a publicação da lista de 120 funcion�rios do MADRP em situa��o de excedenteA Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) acusou hoje o Governo de fazer "afirma��es avulsas", sem anunciar medidas concretas, depois do ministro das Finanças ter afirmado que a redu��o da despesa vai mexer com 570 mil funcion�rios. "O primeiro-ministro e o ministro das Finanças e da Administração Pública v�o fazendo afirma��es avulsas, sem anunciar nada de concreto", disse o secret�rio coordenador da FESAP, Jorge Nobre dos Santos, � agência Lusa. O ministro das Finanças e da Administração Pública, Fernando Teixeira dos Santos, disse s�bado que o Governo pode encontrar mecanismos para reduzir os funcion�rios da Administração Central numa base volunt�ria, salientando que a redu��o da despesa pública vai mexer com 570 mil funcion�rios. "O Plano de Reestrutura��o da Administração Central do Estado (PRACE) vai certamente mexer com os funcion�rios e não posso ignorar que terá custos sociais", disse Teixeira dos Santos durante a confer�ncia do "Lake", que decorreu em Vilamoura sob o tema "Redu��o da Despesa Pública – Reforma da Administração do Estado". "Surpreende-nos e preocupa-nos esta declara��o porque v�-se que da parte do Governo a primeira prioridade � reduzir a despesa pública, mas desconhece-se quais são as outras porque não h� negocia��o com os representantes dos trabalhadores", sublinhou Nobre dos Santos. O dirigente sindical deu o exemplo da publicação em Di�rio da República, na passada semana, da lista de 120 funcion�rios do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas em situa��o de excedente. "Quais os crit�rios que estiveram na base desta selec��o", questionou Nobre dos Santos, acrescentando que a FESAP j� pediu uma reuni�o ao Governo para esclarecer a situa��o destes trabalhadores. "A �nica medida concreta que temos até agora � a situa��o destes 120 funcion�rios do Ministério da Agricultura, sem que saibamos quais os crit�rios e as condi��es destes trabalhadores", afirmou Nobre dos Santos.
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