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– 11-10-2005 |
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China: Ambientalistas alertam para catéstrofe ecol�gica no Rio AmareloPequim, 10 Out "Olhando para a regi�o da nascente do Rio Amarelo, observamos os glaciares e o solo g�lido a degelar, os lagos e afluentes a diminuir, a deteriora��o das áreas abertas e a desertifica��o do solo, amea�as causadas pelo aquecimento global e pelas altera��es clim�ticas", refere o estudo encomendado pela Organiza��o ecologista Greenpeace a uma equipa do Instituto de Pesquisa das Regi�es Frias e �ridas da Academia de Ci�ncias da China. "A temperatura no planalto do Tibete, conhecido como o �tecto do mundo�, onde nasce o Rio Amarelo, aumentou cerca de um grau Celsius nos �ltimos 30 anos, causando um efeito domin� que afecta a economia, a agricultura, a estabilidade hidrol�gica e a fauna e flora do rio", de acordo com Liu Shiyin, investigador principal da equipa que elaborou o estudo. Cerca de 120 milhões de pessoas dependem das �guas do Rio Amarelo para usos dom�sticos, industriais e agr�colas, sendo que, de acordo com o estudo, os glaciares na nascente do rio diminu�ram 17 por cento desde 1966, um degelo 10 vezes mais r�pido que nos 300 anos anteriores. A seguir aos Estados Unidos, a China � o segundo maior país emissor do mundo de gases causadores de efeito de estufa (GEE), respons�vel pelo aquecimento global. Segundo dados do departamento de estatéstica do país, em 2003 a China emitiu 3,958 milhões de toneladas de di�xido de carbono, principal GEE, contra 3,324 milhões de toneladas da União Europeia no mesmo ano. A China assinou o protocolo de Quioto, no qual os países industrializados se comprometem a reduzir as emissões de GEE para a atmosfera mas não tem objectivos de redu��o vinculativos porque � um país em vias de desenvolvimento. As cinco cidades mais polu�das do mundo encontram-se na China que, segundo o ministro do Ambiente do país, para produzir 10 mil d�lares de produto interno bruto, consome 7,1 vezes mais de recursos minerais que o Jap�o, 5,7 mais que os Estados Unidos da Am�rica e mesmo 2,8 vezes mais que a �ndia.
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