|
|
|
|
|
– 28-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Retalhistas chegam a aumentar em 70% pre�o de frutas e legumesLisboa, 27 Dez Em declarações � agência Lusa, a presidente do Observatério, Maria Ant�nia Figueiredo, afirmou que se verifica uma grande diferen�a entre o pre�o praticado pelo produtor e o que chega aos consumidores, o que se deve aos retalhistas, como grandes superf�cies, frutarias, supermercados, entre outros. As conclus�es constam de um estudo feito pelo Observatério dos Mercados Agr�colas e das Importa��es Agro-Alimentares com base na evolu��o das cota��es de duas frutas de grande consumo (P�ra Rocha e Ma�a Golden Delicious) e de duas hortali�as (Cenoura e Couve-flor) entre os anos 2000 e 2003. Maria Ant�nia Figueiredo esclareceu que o objectivo do estudo foi tentar perceber o que se passava nos mercados hortofrut�colas, pois os produtores queixam-se de venderem ao mesmo pre�o, enquanto os consumidores lamentam o facto de comprarem cada vez mais caro. "Se os pre�os se mant�m como chegam cada vez mais caro aos consumidores", questionou a presidente do Observatério, acrescentando que os respons�veis por esta diferen�a s� podem ser os retalhistas. O estudo, que vai ser apresentado quarta-feira na Ordem dos Engenheiro, verificou que o patamar entre o produtor e o consumidor era respons�vel pela forma��o de 70 por cento do valor do produto, o que representa "um desequil�brio entre o pre�o inicial de venda e o pre�o final praticado junto dos consumidores". Tendo em conta que o estudo analisou o mercado em quatro anos, Maria Ant�nia Figueiredo constatou que a diferen�a de pre�o se verificou todos os anos e nos quatro produtos observados. Para fazer face a esta redistribui��o desequilibrada, o Observatério alerta para a necessidade de "transpar�ncia na informação", pelo que sugere que o levantamento de pre�os, quantidades e cota��es seja feito por uma s� entidade e que a informação seja actualizada e acess�vel a todos os cidad�os. Segundo Maria Ant�nia Figueiredo, a informação actualmente encontra-se dispersas por várias entidades, como o Instituto Nacional de Estatéstica (INE), Ministério da Agricultura e Direc��o-Geral de Empresas, o que dificulta o acompanhamento do mercado. A respons�vel garantiu que o Observatério vai continuar a acompanhar a evolu��o dos mercados agr�colas, apresentando as respectivas conclus�es ao Ministério da Agricultura. As conclus�es do estudo foram compiladas no livro intitulado "Estudo de comercializa��o no sector hortofrut�cola. análise da evolu��o e cota��es", que vai ser apresentado quarta-feira na Ordem dos Engenheiros, em Lisboa.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post