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– 12-03-2004 |
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Inc�ndios : Um quarto da área ardida no Ver�o deveu-se �s trovoadasUm quarto da área florestal que ardeu no Ver�o passado em Portugal deveu-se a inc�ndios com origem em raios associados a trovoadas, concluiu um estudo do Instituto de Meteorologia (IM), a que a Agência Lusa teve acesso. Dos 400 mil hectares de floresta e matos que arderam em territ�rio continental (área equivalente ao distrito de Vila Real), o IM estima que cerca de 100 mil hectares tenham sido afectados por fogos deflagrados por "trovoadas secas", confirmando este como um dos grandes factores causadores da vaga de inc�ndios registada em 2003. Registaram-se durante o �ltimo Ver�o tr�s períodos com temperaturas muito altas, em regra superiores a 40 graus, entre 05 e 11 de Julho, 30 de Julho a 11 de Agosto e 09 a 13 de Setembro, precisa o estudo, conclu�do no in�cio do corrente m�s. Entre 30 de Julho e 24 de Agosto foram registados aproximadamente 50 mil raios, sendo que cada um produz uma energia calor�fica com temperaturas da ordem de 30 mil graus. O estudo "Os Fogos Florestais do Ver�o de 2003 em Portugal Continental" veio provar as fortes suspeitas j� existentes de que h� uma grande rela��o entre os raios que ocorreram e a quantidade de fogos florestais, disse � Lusa o presidente do IM, Ad�rito Serr�o. Para a elabora��o deste trabalho, o Instituto contou com as colabora��es do servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil (SNBPC) e da Direc��o Geral de Florestas (DGF), que disponibilizou informação sobre 82 inc�ndios com origem suspeita em trovoadas. Analisados, concluiu-se que "apenas 11 não apresentaram condi��es para que tenham tido origem em descargas el�ctricas atmosf�ricas, uma vez que a rede de detectores de trovoadas não detectou e localizou raios nas proximidades desses locais", refere o trabalho. Nos casos em que a ocorr�ncia de raios esteve na origem dos inc�ndios, estiveram Também associados valores muito altos da temperatura do ar, acima dos 35 graus, e humidade relativa baixa, inferior a 30 por cento. O trabalho, que ficou terminado no in�cio do corrente m�s, teve como objectivo "avaliar e demonstrar a utilidade da informação obtida nas diferentes redes de observa��o meteorol�gica, em particular na rede de detectores de trovoadas", que s� entrou em pleno funcionamento durante 2003. Ad�rito Serr�o explicou � Lusa que a informação obtida através dos meios do IM j� � disponibilizada ao SNBPC e será agora Também facultada � DGF para uma melhor coordena��o de esfor�os no combate aos inc�ndios, durante o Ver�o. O �ndice de risco de inc�ndio, calculado pelo IM numa escala de um a cinco, � uma das informações que a DGF passar� Também a ter acesso. Em resultado desta vontade ficou ainda definido a criação de um grupo de trabalho entre as tr�s entidades (IM, SNBPC e DGF), que através do cruzamento de informações com o Sistema de Informação Geográfico (SIG) tentar�o dar uma resposta mais pronta a situa��es como a dos fogos florestais. O estudo termina com um alerta: as "tecnologias existentes no IM (…) são meios e tecnologias que dever�o ser devidamente aplicadas e exploradas na segurança de bens e pessoas", mas para tal � preciso dotar o Instituto de mais "meios humanos qualificados".
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