|
|
|
|
|
– 05-02-2004 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Inc�ndios : Autarcas e t�cnicos florestais reclamam investimento do GovernoLeiria, 04 Fev "O Estado tem que ser uma pessoa de bem e cumprir o que prometeu", considerou durante uma reuni�o em Pedr�g�o Grande Manuel da Costa, director-executivo do Instituto para o Desenvolvimento Agr�rio da Regi�o Centro (IDARC), que está a apoiar a elabora��o de Projectos Municipais de Ordenamento Florestais (PMOF). O Pinhal Interior abrange zonas dos concelhos de Santar�m, Leiria, Coimbra e Castelo Branco. Na reuni�o de hoje estiveram presentes representantes dos concelhos de Ma��o, Oleiros, Proen�a-a-Nova, G�is, Sert� e Pedr�g�o Grande, apontando uma s�rie de investimentos em infra-estruturas semelhantes que travem a progressão dos inc�ndios. "O Estado tem de ter coragem e custear as primeiras interven��es", defendeu Ant�nio Louro, vereador da C�mara de Ma��o. "Os grandes inc�ndios florestais não se apagam, cont�m-se", frisou Ant�nio Louro, considerando "rid�culas" as tentativas de enfrentar frentes de fogo com mais de 20 quil�metros, como agora sucede. Segundo disse, a criação de faixas de terreno largas sobre as encostas que funcionem como "tamp�es" � progressão das chamas em áreas de seis mil hectares � essencial para impedir a destrui��o da floresta portuguesa. O retorno da agricultura, nomeadamente em áreas mais sens�veis, seria outra das solu��es ideais para a gestáo do territ�rio, defendeu Ant�nio Louro. O autarca afirmou ainda que não � por acaso que o concelho da regi�o menos afectado pelos fogos – a Sert� – � o que possui mais actividade agr�cola. O ordenamento conjunto das grandes manchas florestais por agrupamentos de propriet�rios, com gestáo profissional, a constru��o de novos aceiros, pontos de �gua e de vigia, bem como linhas de defesa em torno das aldeias são algumas das propostas. O autarca disse ainda que a exist�ncia de um cadastro actualizado, por si s�, não permite a identifica��o e responsabiliza��o dos propriet�rios. Contudo, afirmou, o sucesso destas iniciativas depende da capacidade de mobiliza��o das popula��es que t�m de ter capacidade de agrupar-se, ter algumas despesas – para aumentar as receitas futuras – mantendo inc�lume a posse da propriedade. A mesma opini�o tem Rui Giestas, t�cnico da Associa��o Florestal do Concelho de G�is, que apresentou os projectos j� existentes no munic�pio para a produ��o florestal ordenada. Revelou que a certifica��o da madeira do concelho � uma das metas finais deste Projecto, que prev� investimentos de 500 mil euros durante quatro anos. Por seu turno, Diamantino Andr�, autarca de Proen�a-a-Nova, disse temer que estes projectos "não sejam mais do que pap�is para arder no Ver�o" se o "poder central e a opini�o pública não considerar esta questáo como uma prioridade". O autarca da Sert� Jos� Paulo Farinha mostrou-se pessimista face ao futuro e lamentou que muitos destes projectos s� tenham tido a aten��o devida depois da última �poca de fogos. As solu��es no terreno devem Também passar pela instala��o de uma moto-bomba em cada aldeia, mecaniza��o do tratamento das florestas e pelo controlo inform�tico da sua gestáo, bem como pela redu��o da densidade arbárea junto �s estradas ou a manuten��o da vegeta��o ligeira junto aos cursos de �gua. Segundo o director-executivo do IDARC, cerca de 100 dos 160 milhões de euros que Portugal recebeu de fundos comunitários para a floresta j� "foram destru�dos pelas chamas". O respons�vel criticou ainda o "excessivo atraso e burocracia" na avalia��o de cada projecto local. Confrontado com estas cr�ticas, Miguel Serr�o, adjunto do secret�rio de Estado das Florestas, escusou-se a responder directamente aos apelos dos autarcas, mas garantiu que existem apoios comunitários para os projectos anunciados. No seu entender, o emparcelamento funcional do territ�rio, com agrupamentos de produtores, � uma das solu��es para gerir o territ�rio nacional. "O nosso grande drama � a falta de gestáo no minif�ndio", afirmou, reconhecendo ainda alguns atrasos na aprova��o de candidaturas dos projectos, causadas pela mudan�a de respons�veis nas Comissões de Coordena��o de Desenvolvimento Regional (CCDRs).
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post