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– 28-09-2002 |
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Vinho : Carmim sobe vendas em 60% no 1� semestre, apesar da crise do sectorLisboa, 27 Set Quem o diz � o director-geral, Jos� Canita, acrescentando que as vendas de Agosto superaram as registadas no mesmo m�s do ano passado, pelo que os resultados obtidos até agora colocam a Carmim "no bom caminho para chegar a uma factura��o recorde" em 2002. Entre Janeiro e Junho, a Carmim facturou 2,5 milhões de contos (12,47 milhões de euros) e os seus respons�veis estáo satisfeitos com este comportamento. A raz�o da satisfa��o, adiantam, prende-se com a conjuntura desfavor�vel em que o desempenho � conseguido, com o mercado a reflectir ainda o factor psicol�gico da altera��o tempor�ria da taxa de alcool�mia permitida aos automobilistas. Mas, para Jos� Canita, neste momento, o que mais pesa no com�rcio do vinho � mesmo o poder de compra dos consumidores e o pessimismo econ�mico. não sendo um bem essencial, � dispens�vel na mesa dos portugueses. Assim, numa altura em que "o consumo de vinho está a decrescer", a Carmim "está a subir", resultado de uma estratégia operacional a nível. de mercado, ao mesmo tempo que se apostava na nova marca (Carmim), que foi "muito bem recebida", garantiu o director-geral da cooperativa. As maiores subidas de vendas registaram-se nas marcas Pedras D’El Rei, com mais 62 por cento face ao primeiro semestre de 2001, Reguengos, mais 39 por cento, e Monsaraz, com mais 35 por cento. Jos� Canita salienta ainda que se verifica um decréscimo do consumo de vinho branco. Mais uma vez, o comportamento da Carmim � contrário � tend�ncia do mercado, como atesta a subida das vendas dos brancos, como os 157 por cento dos brancos Monsaraz, de 151 por cento do Reguengos e de 66 por cento do Terras D’El Rei. E os aumentos não se restringem aos vinhos com pre�o mais baixo. Aquele respons�vel d� o exemplo de um "topo de gama" branco, o Regia Colheita, cujas vendas quadruplicaram. O balanão de 2001 � igualmente positivo, apesar de o resultado final ser uma quebra nas vendas entre 15 a 20 por cento, com uma factura��o que rondou os 4,2 milhões de contos (21 milhões de euros). Jos� Canita explica este "contra-senso" aparente. Por um lado, o mercado apresentou um decréscimo de vendas de cerca de 30 por cento, portanto, mais acentuado. Por outro lado, a Carmim poderia ter resultados mais elevados não fosse a incapacidade de responder � procura, principalmente em alguns dos seus vinhos. Um dos princ�pios b�sicos da cooperativa � de trabalhar somente com matéria-prima dos seus s�cios, uma forma garantir a qualidade, essencial principalmente nos vinhos certificados. E em 2001, as uvas entregues não chegaram para produzir as quantidades suficientes para cobrir os pedidos de fornecimento de alguns vinhos, como o Pedras D’El Rei. Mesmo assim, a Carmim atingiu os seus objectivos, ou seja, "conseguiu pagar aos seus associados [produtores de uvas] o melhor pre�o da Europa" para a matéria-prima do vinho. No ano passado, a Carmim recebeu 20 milhões de quilogramas de uvas e produziu 15 milhões de litros de vinho, quantidade mais elevada que os 10 milhões de litros do ano anterior. Para 2002, as perspectivas apontam para a manuten��o dos 20 milhões de quilogramas de uvas. A f�brica da Carmim produz 20 mil garrafas por hora, ou seja, cerca de 1,2 milhões de litros por m�s, divididos em 1,6 milhões de garrafas. A unidade de produ��o de vinho � "uma das mais modernas da Europa, aliando tecnologia de vinifica��o ao saber tradicional, sempre no sentido da qualidade, a grande aposta da Carmim", afirmou Jos� Canita. A actividade da Carmim j� não se resume � produ��o vitivin�cola e integra Também cereais, mas principalmente azeite, uma cultura associada � da uvas, pois ambas se desenvolvem no mesmo tipo de solo e clima. As instala��es da Carmim ocupam cinco hectares, em Reguengos de Monsaraz, e integram a adega e a área de engarrafamento, esta com duas linhas de enchimento. A capacidade de recep��o e labora��o de uvas � de 700 toneladas por dia. Com estatuto de regi�o produtora de denomina��o de origem controlada (DOC), um certificado de qualidade, a vinha cadastrada atinge cerca de 3.500 hectares, constitu�da por 65 por cento de castas tintas e o restante de brancas.
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