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– 18-05-2004 |
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OMC : UE pronta para abandonar a fórmula euro-americana Geneve, 17 Mai Em Agosto último, a UE e os EUA tinham proposto reduzir os seus direitos segundo uma "fórmula mista" que previa uma redução média em percentagem e uma redução mais forte dos direitos mais elevados aplicados a certos produtos. No entanto ontem, o embaixador da UE junto da OMC, Carlo Trojan, disse que Bruxelas não ía insistir em manter esta fórmula no acordo intercalar que os 147 países membros da OMC devem concluir antes de Julho. No início do mês, os vinte países emergentes do G20, liderados pelo Brasil, tinham rejeitado a proposta euro-americana, explicando que a adopção deste mecanismo prejudicava os países em vias de desenvolvimento, porque a sua estrutura tarifária era mais homogénea que a dos países ricos. O G20 não fez ainda a entrega formal de proposta alternativa mas diz-se favorável a uma fórmula de redução em três bandas tarifárias, a qual consistiria em aplicar reduções mais fortes aos direitos alfandegários mais elevados. Depois de um encontro entre os ministros do Comércio de 28 países membros da OMC em Paris, na passada sexta-feira, o G20 e o Grupo de Caims, que reúne 17 países exportadores agrícolas, foi anunciado que que íam trabalhar em conjunto na definição duma nova fórmula sobre o acesso aos mercados. Um porta-voz da OMC disse ontem que a proposta seria, muito provavelmente, discutida durante a próxima reunião do grupo de negociações agrícolas, previsto para 2 a 4 de Junho em Genebra. Na semana passada a União Europeia tinha anunciado uma importante concessão, propondo levar para a mesa das negociações a eliminação das subvenções que Bruxelas paga aos exportadores agrícolas da UE. A UE mantinha ainda que a fórmula da baixa de direitos alfandegários acordado com os EUA ficava, segundo ela, na base de um acordo agrícola. Pelo seu lado, os EUA referiram ontem que aguardavam a proposta conjunta do G20 e do Grupo de Caims. Segundo o porta-voz da OMC, o Brasil e a Austrália, que conduzem a redacção da proposta, "sabem perfeitamente o que a UE e os EUA podem e não podem aceitar. A mudança de governo em curso em Nova Deli pode no entanto retardar uma decisão da Índia a respeito desta proposta, já que este país é um dos pilares do G20.
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