|
|
|
|
[ Página inicial ] [ Directório ] [ AgroNotícias ] [ Pesquisar ] [ Opinião ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
– 13-05-2004 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Alimentação : Sopa deve voltar à mesa dos portugueses para combater obesidadeLisboa, 13 Mai "A vida na cidade tem levado à perda dos bons hábitos alimentares que tínhamos antigamente e isso conduziu-nos a novas doenças da civilização como o colestrol e a obesidade", disse à Agência Lusa Carlos Silva Santos, à margem do III Fórum Alimentação e Saúde. "A obesidade é por não comer sopa", afirmou o médico, garantindo que a sopa não engorda, porque tem menos densidade calórica por sangue e litro. Segundo o responsável, a quantidade de calorias que está num prato de sopa é seguramente menos do que em qualquer outro prato e tem a vantagem de saciar a fome. Ao comer fast-food, as pessoas engordam devido aos elevados níveis de gordura que este tipo de alimento contém, explicou à Lusa. Para o médico, é fundamental recuperar a nossa história e relançar a dieta mediterrânica: "nós somos filhos da sopa e é preciso relançar a garantia da qualidade alimentar". "A sopa nos tempos actuais é dos alimentos que tem mais garantia de que não tem contaminação porque é fervida e é mais fácil de conservar e de manter com boas qualidade durante alguns dias", salientou. Segundo a nutricionista Elsa Feliciano, a temperatura a que a sopa é confeccionada não permite a formação de substâncias mutagénicas (que detioram os alimentos), carcinogénicas (lesivas para o organismo humano) ou tóxicas. "A cozedura da sopa é ainda suficiente para destruir parasitas e outros microorganismos prejudiciais à saúde", salientou Elsa Feliciano. Para aquela especialista, a sopa deve ser consumida no início da refeição, porque, como sacia a fome, contribui para a regulação do apetite e consequentemente para o controlo da obesidade. "A sua riqueza em fibra, água e a temperatura a que é ingerida conferem-lhe um marcado efeito saciante. Por outro lado, a sua composição, torna-a geralmente uma preparação culinária de baixo valor calórico", justificou. As sopas, segundo Elsa Feliciano, têm evoluído ao longo dos tempos e hoje são mais ligeiras. "Antigamente, a sopa era o prato principal e muitas vezes o único e, por isso, tinha uma composição calórica energética mais forte do que actualmente", contou. Para Carlos Silva Santos, é preciso recuperar o hábito de comer sopa diariamente. "Tem-se perdido o hábito de comer sopa e chegámos a um ponto muito baixo de consumo, mas não tanto como nos outros países", afirmou, adiantando que em França e Espanha, nas zonas urbanas, a sopa quase desapareceu porque era um alimento dos pobres e, portanto, não se usava. "Nós não chegámos a este limite porque ainda temos muita gente que veio da província e continua a fazer as velhas sopas mediterrânicas", acrescentou. Sob o tema "Sopa, Azeite e Pão, também uma Trilogia Mediterrânica", o Fórum Alimentação e Saúde tem como objectivo divulgar os benefícios destes alimentos para a saúde. Muitos vegetais, pouca gordura, carne ou peixe, sem ser em excesso, e uma cozedura lenta para não perder as vitaminas são os passos a seguir para se fazer a sopa ideal.
|
[ Página inicial ] [ Directório ] [ AgroNotícias ] [ Pesquisar ] [ Opinião ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
|
Produzido por Camares ® – © 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolução 800 x 600 e 16 bits |