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– 14-01-2004 |
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Leiria : Autoridades detectam novo foco de doença SVD em suiniculturaLeiria, 13 Jan Segundo Luís Brás Marques, subdirector da DRABL, foi detectado "um novo foco da doença numa exploração em Bidoeira de Cima", obrigando ao abate de 155 porcas reprodutoras e de 450 animais de engorda e ao alargamento da área de protecção a mais sete freguesias. A Doença Vesiculosa dos Suínos (SVD) não tem consequências para a saúde humana. Este é o segundo caso da doença em menos de um mês na região, depois de outro foco na freguesia das Chãs ter levado ao abate sanitário de 1.600 animais e à criação de uma zona de protecção de três quilómetros em torno da exploração visada, onde foi proibido o transporte de qualquer suíno. Assim, a área de protecção atinge as freguesias de Marrazes, Regueira de Pontes, Milagres e Bidoeira de Cima, onde está localizado a maior parte do efectivo suinícola da região, que conta com cerca de 300 mil porcos. Durante 21 dias, a contar de segunda-feira, nenhuma exploração poderá promover a circulação dos animais, seja para que efeito for. Além desta zona de protecção, foi estabelecida uma área de vigilância que envolve 19 freguesias onde é autorizado o abate de animais para consumo desde que tenha havido uma "colheita de sangue para rastreio de SVD" nos 14 dias procedentes, refere o edital da DRABL. Além destas duas explorações, foram identificadas outras cinco onde existem porcos que estiveram em contacto com a SVD mas não a desenvolveram. Segundo a Direcção Regional da Agricultura da Beira Litoral, a doença não tem consequências para a saúde humana mas pode ser confundida com outras patologias suínas, como é o caso da febre aftosa. Confrontado com este novo foco da doença, David Neves, presidente da Associação de Suinicultores de Leiria (ASL), considerou que o problema "está a agravar ainda mais a situação do sector que já era débil". Embora salientando que este novo caso verifica-se além do raio de dez quilómetros da primeira exploração, o que pode indiciar que o segundo foco da SVD nada tenha a ver com o primeiro, David Neves teme que a doença coloque em causa a estabilidade das explorações. "Numa estrutura de produção em que todos os dias nascem animais, começa a deixar de haver condições para suportar o problema mais tempo", afirmou, salientando que "as pessoas vêem-se privadas de vender os animais e têm de continuar a alimentá-los". Por outro lado, este dirigente associativo lamentou que a lei imponha a obrigação que "todos os animais provenientes desta zona terão de ser abatidos apenas num matadouro de referência", o que "vem fragilizar as relações comerciais" entre alguns produtores e compradores, que os adquiriam vivos, para abate noutra zona. A SVD caracteriza-se por várias feridas nas unhas, focinho e língua dos animais, existindo ainda amostras de tecido morto (de cor verde) junto às patas. Os últimos focos desta doença verificaram-se em 1995, na região de Leiria e no Alentejo, mas tiveram menos impacto.
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