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– 09-06-2004 |
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Ministro avalia estragos em Murça, mas não anuncia medidasMurça, 08 Jun "Era uma grande imprudência minha estar já a dizer o que vamos fazer", afirmou Sevinato Pinto, em Porrais, uma das aldeias mais afectadas pela chuva de granizo que caiu segunda-feira. Apesar de reconhecer que se trata de "uma situação dramática" a que se vive no concelho de Murça, o ministro afirmou que não veio anunciar nada de especial. "Vim, sobretudo, ver e ouvir as populações", acrescentou. A queda de granizo destruiu cerca de 700 hectares de vinha da Região Demarcada do Douro, o equivalente a cerca de 1.500 a 2.000 pipas de Vinho do Porto. Para o ministro, o necessário agora é concluir o levantamento sobre o número de agricultores afectados, a área destruída e as colheitas perdidas, entre as quais, para além da vinha, também se destaca o olival. Só depois, salientou, serão definidas formas de apoio. "Em primeiro lugar, vim ver o que está ou não coberto pelo seguro, porque anualmente se gastam 55 milhões de euros para a bonificação de seguros no país, os quais cobrem estes fenómenos, nomeadamente tromba de água e granizo", referiu. Apesar da existência destas medidas, a maioria dos agricultores das zonas afectadas não possui seguros de colheita, porque, segundo alguns deles, são muito caros. O ministro referiu que as medidas que existem no quadro regulamentar são basicamente os seguros, podendo, no caso das culturas que não são susceptíveis de estarem seguradas, ser accionado o fundo de calamidade. Segundo Sevinate Pinto, a avaliação ditará o que pode fazer-se fora deste quadro legal. Para o membro do Governo, interessa salvaguardar as vinhas que foram menos afectadas e que ainda podem ser recuperadas. Quanto às infra-estruturas destruídas pelo mau tempo, como caminhos agrícolas e estradas municipais, "esse problema é fácil de resolver através da Medida 5 do Programa Agro", disse o ministro. O presidente da Câmara de Murça, João Teixeira, que esta manhã tinha reivindicado o estatuto de calamidade para o concelho, estava à espera de medidas concretas por parte de Sevinate Pinto e afirmou que o executivo camarário vai reunir de emergência quarta-feira. "Espero que isto não seja um show-off", salientou João Teixeira, que referiu que as pessoas "não vivem de humanismo nem de tecnicismo". "Não somos a favor da subsídio-dependência, mas sim do rigor, que é dar às pessoas aquilo que a Providência lhes retirou", disse o autarca. O presidente da Casa do Douro, Manuel António Santos, referiu que na área afectada se podem contabilizar cerca de 700 a 800 mil contos os prejuízos, valores que podem duplicar no próximo ano, já que a recuperação das videiras vai ser muito lenta. Segundo este responsável, na quarta-feira técnicos da Casa do Douro vão deslocar-se ao terreno para informar os produtores sobre a melhor forma de tratar as vinhas. Além de Porrais, o ministro da Agricultura visitou também a aldeia de Sobreira, igualmente muito afectada pela chuva de granizo. Para além destes responsáveis, as zonas afectadas foram também visitadas hoje por deputados do PS e do PSD eleitos pelo círculo de Vila Real.
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