António Costa lembrou que os passos mais significativos ocorridos no setor da agricultura se deveram ao fctor da inovação.
O primeiro-ministro defendeu, esta sexta-feira, que a agricultura é dos principais eixos da recuperação do país pós-Covid-19. Durante a apresentação da agenda de inovação 2030 para o setor agrícola, António Costa sublinhou: “Temos de colocar a agricultura no centro das nossas preocupações”.
O chefe do Governo frisou também que a inovação é essencial para o desenvolvimento do setor. “É graças a essa inovação que, na última década, Portugal reduziu em cerca de 400 milhões de euros por ano o seu défice alimentar, que as nossas exportações no setor agroalimentar aumentaram cerca de 5% ao ano e que, em 2019, estas exportações representaram 11% da totalidade da exportação de bens no nosso país”.
Para continuar a melhorar estes números, para António Costa, a inovação tem, assim, de permanecer “no centro do processo agrícola”. Defendeu o primeiro-ministro que a agricultura é tudo menos “uma atividade do passado”, recordando a importância das tecnologias na evolução e desenvolvimento do setor.
Costa vincou ainda que a agricultura e o ambiente “devem ser aliados”, frisando a essencialidade da agricultura no combate às alterações climáticas. “Somos dos países da União Europeia que mais risco corre com as alterações climáticas, nomeadamente, da escassez de água à erosão da costa, dos riscos de incêndios aos riscos da imprevisibilidade do tempo”, apontou.
A estratégia de inovação para a agricultura na próxima década, está a ser apresentada esta sexta-feira. O evento, no Cartaxo, vai também contar com uma intervenção da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
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