O município de Mogadouro plantou 800 oliveiras na periferia da zona industrial para proteger a infraestrutura contra incêndios rurais e, ao mesmo tempo, poder produzir azeite para as cantinas da autarquia, foi hoje divulgado.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel (PSD), disse que há uma obrigação legal de proteger os perímetros industriais com espécie de flora autóctone resiliente aos incêndios rurais, e como a oliveira tem essas características foi a opção tomada.
“Esta plantação está prevista na lei para a criação de áreas verdes nos perímetros industriais para evitar incêndios rurais, e como este infraestrutura tem uma área de mato e pinhal a circundá-la, considerámos a plantação de 800 oliveiras por serem resilientes ao fogo, e a terra foi trabalhada funcionando como zona tampão”, vincou o autarca do distrito de Bragança.
Segundo António Pimentel, o município dispõe de cerca de quatro hectares de olival e o azeite que aqui será produzido servirá para abastecer as cantinas municipais.
“Temos cerca de quatro hectares de olival novos a que juntam oliveiras centenárias que também são propriedade do município, na zona dos Lagos do rio Sabor, junto à ponte Meirinhos/Sardão. Daqui vamos produzir azeite de qualidade para abastecer as cantinas do município, havendo, assim, um duplo aproveitamento de recursos”, explicou.
O projeto foi integralmente suportado financeiramente pelo município de Mogadouro e está inserido na terceira fase de alargamento da zona industrial de Mogadouro, onde foram investidos cerca de 50 mil euros para aquisição das oliveiras e na preparação do terreno.
O autarca de Mogadouro não coloca de lado a criação de uma marca de azeite com a chancela do município e integrada no projeto “Origem: Mogadouro”.












































