A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) voltou hoje a criticar a proposta da Política Agrícola Comum (PAC) para depois de 2027, dizendo que é “um atentado à agricultura europeia”.
Num comunicado partilhado no seu portal, a Confragi defende que a PAC “tem sido um pilar essencial no apoio ao rendimento dos agricultores e na garantia de um abastecimento estável de alimentos a preços acessíveis para os cidadãos europeus”.
Ainda assim, diz que, nos últimos anos, o executivo comunitário “tem vindo, gradualmente, a proceder à reversão destes princípios”, o que está a comprometer a competitividade do mundo rural “e a soberania alimentar europeia”.
“A Confragi considera que a proposta apresentada pela Comissão Europeia descaracteriza a PAC e a transforma num instrumento dependente do livre-arbítrio de cada Estado-Membro, distorcendo o mercado e privilegiando os países com maior capacidade financeira”, acrescentou.
A confederação acredita que a proposta de redução do orçamento do instrumento é uma demonstração que a Comissão Europeia “não tem visão estratégica para o setor agroalimentar” e que decidiu abandoná-lo.
A Confragi apela aos decisores políticos para que “defendam firmemente os interesses do setor agroalimentar nacional e europeu” e disse que estará ao lado dos agricultores do continente, sublinhando que não se inclui na revisão da PAC proposta pela CE.
A Confragi já tinha criticado em julho a proposta apresentada pela CE para a PAC 2028-2034, tendo dito, então, que era um desrespeito pelos agricultores europeus.













































