Cada vez mais, os cidadãos europeus estão familiarizados com o funcionamento do sistema de segurança alimentar da UE; no entanto, atualmente, o custo dos alimentos tornou-se a principal prioridade, ultrapassando fatores como o sabor e até mesmo a segurança. É o que revela o novo «Inquérito Eurobarómetro 2025 sobre a Segurança Alimentar na UE», realizado a cada três anos pela EFSA e que abrange não só os 27 Estados-Membros da UE, mas também os sete países candidatos.
O custo e o sabor dos alimentos influenciam mais as decisões dos consumidores do que a segurança
O inquérito apresenta um quadro claro: o interesse e a sensibilização do público pela segurança alimentar estão a aumentar, mas também aumentam as preocupações com o impacto do aumento dos preços nas escolhas quotidianas. De facto, 7 em cada 10 europeus (72 %) afirmam estar pessoalmente interessados na segurança alimentar, o que representa um aumento de dois pontos percentuais em relação a 2022. No entanto, a segurança alimentar ocupa apenas o terceiro lugar (46 %), depois do custo (60 %) e do sabor (51 %), entre os fatores que influenciam as decisões dos consumidores. A preocupação com os custos aumentou acentuadamente, subindo seis pontos percentuais desde 2022. É agora o critério dominante em 20 Estados-Membros, o que realça as pressões financeiras reais que muitos agregados familiares europeus enfrentam para fazer face às despesas.
Um número crescente de cidadãos europeus também afirma estar ciente dos 15 temas específicos de segurança alimentar abordados no inquérito. Os mais conhecidos continuam a ser os aditivos alimentares (71 %) e os pesticidas (67 %), em linha com inquéritos anteriores. No entanto, a sensibilização aumentou significativamente no que diz respeito às doenças animais (65 %, +5 pontos), aos microplásticos nos alimentos (63 %, +8 pontos) e às doenças de origem alimentar (62 %, +5 pontos). Ler artigo completo aqui.
Fonte: APIC











































