O aumento da humidade permitiu novamente uma intervenção eficaz das equipas no terreno e conduziu ao controlo das frentes ativas do fogo que lavra na Covilhã, embora persistam “pontos quentes” alvo de vigilância apertada.
Numa nota publicada na rede social Facebook, pelas 10:47, a Câmara da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, informou que a situação apresenta-se, neste momento, mais calma do que na noite anterior.
Apesar disso, as freguesias de Dornelas do Zêzere e Janeiro de Baixo “mantêm-se como ponto de maior preocupação e atenção”, devido à possibilidade de reacendimentos.
“Sem que a manhã [terça-feira] o fizesse prever, o final da noite [terça-feira] e esta madrugada voltaram a ser particularmente exigentes em várias localidades do concelho, devido à ação de ventos fortes”.
Segundo a autarquia, as zonas envolventes às aldeias do Esteiro, Porto de Vacas, Machialinho, Adurão, Carregal, e Dornelas do Zêzere “foram as mais afetadas pela progressão das chamas”.
Este incêndio, que começou na quarta-feira em Arganil, no distrito de Coimbra, já atingiu três concelhos do distrito de Castelo Branco (Castelo Branco, Fundão e Covilhã).
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Segundo os dados provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.