A certificação de vinhos do Tejo cresceu 11,5% no primeiro semestre deste ano face ao período homólogo, para 16,8 milhões de litros, um terço dos quais teve como destino a exportação, anunciou hoje a Comissão Vitivinícola Regional.
Segundo a Comissão Vitivinícola Regional dos Vinhos do Tejo (CVR Tejo), “entre janeiro e junho de 2023 foram certificados 16,8 milhões de litros, o que representa um crescimento na ordem dos 11,5%, face ao período homólogo do ano transato”.
Destes, aproximadamente um terço, ou cinco milhões de litros, seguiram para exportação, com destaque para países da União Europeia, liderados pela Suécia e pela Polónia.
“Isto reflete-se num aumento de quase 50%, comparativamente com 2022, o que é muito animador para os vinhos do Tejo”, sublinhou a CVR Tejo.
Nos últimos cinco anos (2018-2022), há registo de “um aumento bastante significativo”, sobretudo no primeiro triénio (2018-2020).
Em 2021, houve 30,5 milhões de litros certificados, mas a tendência de crescimento inverteu-se em 2022, explicada “com o efeito da pandemia e a guerra na Ucrânia”, com 27,9 milhões de litros certificados, acrescentou a CVR Tejo.
A entidade destacou ainda o aumento de 35,7% na certificação de vinhos com selo DOC do Tejo durante o primeiro semestre e o aumento de consumo de vinhos do Tejo no designado canal HoReCa (hotéis, restaurantes e cafés), representando uma “maior apetência na restauração” por “vinhos diferenciadores e de valor mais elevado, o que é uma mais-valia para a construção de marca e notoriedade da região”.
