A denúncia é feita pelo movimento comunitário “Tavira em Transição” e refere-se à localização num terreno entre Cabanas e Barra do Lacém. E pergunta onde andam as entidades oficiais deste país?
O movimento comunitário de cidadania activa “Tavira em Transição” denunciou na passada quarta-feira a implementação de uma plantação de abacates num terreno entre Cabanas de Tavira e a Barra do Lacém, uma barra natural que permite a comunicação entre a Ria Formosa e o Oceano Atlântico, e que separa a Península de Cacela (praia da Fábrica) da Ilha de Cabanas.
Segundo avisa o comunicado publicado nas redes sociais, “vem aí mais abacates para o Parque Natural da Ria Formosa, em plena Reserva Ecológica Nacional”.
O movimento lamenta a falta de intervenção das entidades oficiais e pergunta “onde andam o ICNF, a CCDR, a APA, o SEPNA, o IGAMAOT, o Governo deste País, e a Câmara Municipal de Tavira?”.
“Apesar de várias denuncias a todas as autoridades competentes, contestação, intervenção da comunicação social, autos, embargos, ordens de reposição, já foram entretanto lavrados os camalhões, e colocados os tubos de rega”, alerta o movimento que afirma estar “tudo pronto para se plantar mais um exército de abacates”.
O movimento “Tavira em Transição” explica que o terreno em questão está:
Em termos de PDM: “Espaços Naturais e Culturais – Áreas de protecção natural e paisagística; Parque Natural da Ria Formosa; Pré-Parque – Parque Natural da Ria Formosa; Limite da Zona de Protecção; Limite do Parque; Reserva Ecológica Nacional”.
Em termos de REN “está em Faixa de Proteção às Arribas/Falésias”.
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