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– 14-09-2007 |
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UE / Presid�ncia: Casa do Douro lamenta que visita ao Douro exclua a produ��oA Casa do Douro lamentou ontem que a visita ao Douro dos 27 ministros da Agricultura, programada no ambito da presid�ncia portuguesa na União Europeia (UE), não contemple uma ac��o junto dos produtores. "Sentimo-nos orgulhosos de receber no Douro uma comitiva de ministros da agricultura europeus, mas achamos que o programa se resume a uma quinta, mais ligada ao com�rcio, e deveria incluir uma visita a um �rg�o representativo da produ��o", explicou Manuel dos Santos em declarações � Lusa. O presidente da Casa do Douro acredita assim que ainda h� tempo de alterar o programa oficial da visita � Quinta do Seixo, no Pinh�o, programada para segunda-feira, e incluir na agenda uma passagem por um organismo que represente os viticultores. "Vamos aguardar com expectativa esse dia", disse ainda, acrescentando que se fosse visitada por exemplo uma qualquer cooperativa, os ministros ficariam a conhecer melhor aquela que � a realidade do Douro e dos pequenos produtores. Manuel dos Santos falava no final de uma reuni�o do Conselho Vitivin�cola da Casa do Douro, que teve como objectivo fazer um "ponto da situa��o" daquilo que tem sido feito no ambito da Organiza��o Comum do Mercado (OCM) do vinho apresentada por Bruxelas. O presidente da Casa do Douro reiterou assim a necessidade da Regi�o Demarcada encontrar solu��es para colmatar os preju�zos que poder�o ser provocados pelo fim dos apoios � destila��o, nomeadamente ao chamado �lcool de boca, que se mistura com o Vinho do Porto, Madeira e vinhos moscatel. A Comissão Europeia apresentou um projecto de reforma do sector do vinho que prop�e o fim das ajudas � destila��o, a aboli��o dos direitos de plantação e defende o arranque de 200 mil hectares de vinha por todos os países da União Europeia até 2013. Estas altera��es da pol�tica vitivin�cola comunitária são "particularmente importantes" para o Douro, que utiliza anualmente na beneficia��o do generoso, em média, o equivalente a 137 500 000 litros de aguardente das mais diversas proveni�ncias. O fim das destila��es � uma medida que, para Manuel Ant�nio Santos, vai produzir efeitos negativos na economia do vinho do Porto devido ao aumento dos pre�os da aguardente no mercado liberalizado. "Quer queiramos quer não os subsídios v�o desaparecer e o pre�o da aguardente vai subir, o que vai trazer reflexos logo na caminhada inicial do vinho do Porto, que sofrer� um agravamento de pre�os", frisou o respons�vel. A Casa do Douro j� prop�s � comiss�ria europeia que, em regi�es vit�colas como o Douro, "seja permitido um regime de apoio � destila��o volunt�ria durante um n�mero de anos a combinar". Este assunto vai marcar a presid�ncia portuguesa na área da agricultura, uma vez que a Comissão Europeia quer v�-la em vigor a partir de 01 de Agosto de 2008.
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