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– 19-12-2003 |
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UE / Pescas : Armadores insatisfeitos consideram mau acordo para quotas de 2004Lisboa, 19 Dez O presidente da Associa��o dos Armadores da Pesca Industrial (ADAPI), Pedro Fran�a disse hoje � agência Lusa que o sector não está satisfeito, embora as redu��es acordadas sejam menos dr�sticas que as propostas da Comissão Europeia. Mas, "certo � que as quotas de pesca [da frota portuguesa] j� eram pequenas", salienta, acrescentando não haver justifica��o para a posi��o da Comissão. Os ministros das Pescas dos Quinze chegaram hoje a acordo quanto �s quantidades de peixe que pode ser capturado no próximo ano, e Portugal conseguiu manter os dias de faina, ao contrário do que pretendia a Comissão, ao propor uma diminui��o para metade. No entanto, os portugueses viram reduzir-se em 15 por cento a quantidade de pescada que pode ser capturada (a proposta inicial era de 49 por cento) enquanto no caso do tamboril a redu��o será de 43 por cento, contra os 70 por cento inicialmente propostos. Estes cortes abrangem a zona de pesca da Pen�nsula Ib�rica, onde Portugal captura 90 por cento do seu pescado. A insatisfa��o dos armadores com as redu��es de quotas � justificada por Pedro Fran�a ao dizer que "a proposta da Comissão apontava para diminui��es dr�sticas, o que faz parte de uma estratégia seguida nos �ltimos cinco anos". O presidente da ADAPI acusa mesmo a Comissão Europeia e o seu comissário respons�vel pelas Pescas, Franz Fischler, de "prejudicar o sector portugu�s pois esta � a terceira proposta negativa em tr�s anos". "A primeira foi o fim dos apoios � renova��o da frota, o segundo a abertura das �guas portuguesas � frota espanhola e agora estas redu��es que não se justificam porque os stocks estáo em boas condi��es", salienta. Ali�s, Pedro Fran�a faz questáo de explicar que as duas especies que t�m problemas são a pescada e o lagostim, mas juntas representam somente dois por cento do total de capturas portuguesas. A pescada � a nona esp�cie mais captura em Portugal e o lagostim representa somente 300 toneladas no total de 150 mil toneladas. Quanto � proposta de redu��o do n�mero de dias de actividade �, para Pedro Fran�a, "uma interfer�ncia na gestáo das empresas da pesca inadmiss�vel e que não acontece em mais nenhum sector".
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