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– 04-09-2007 |
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UE / Inc�ndios Gr�cia: Bruxelas quer refor�ar capacidades europeias de protec��o civilA Comissão Europeia defendeu ontem o refor�o das capacidades da UE em matéria de protec��o civil, argumentando que as actuais mostraram os seus "limites" com os graves inc�ndios ocorridos na Gr�cia e noutros países da Europa. "A multiplica��o dos pedidos de assist�ncia", vindos da Gr�cia, mas Também de Chipre, da It�lia, da Bulg�ria, da Alb�nia, da Jugosl�via e da Maced�nia, este Ver�o, "levou a que se atingissem os limites das capacidades da luta aárea contra os inc�ndios", sublinhou o comissário europeu para o Emprego e os Assuntos Sociais, Vladimir Spidla, durante um debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, Fran�a. A UE dever� considerar "com absoluta prioridade a possibilidade de mobiliza��o de capacidades adicionais e angariar meios a fim de dotar-se de for�as áreas de luta contra os inc�ndios, quer virando-se para países terceiros, quer para o sector privado", acrescentou. Todavia, para que a UE adopte uma "abordagem mais ambiciosa" neste dom�nio, "� preciso o apoio un�nime dos Estados membros e isso tem sido muitas vezes dif�cil de obter" no passado, lembrou, apelando aos 27 para se esfor�arem mais quando lhes forem feitas propostas concretas. Entre as propostas em cima de mesa para ajudar a Gr�cia, figuram nomeadamente "uma reprograma��o de fundos estruturais para as regi�es directamente visadas", uma mobiliza��o dos fundos de solidariedade, assim como uma "reorienta��o" dos cr�ditos ainda dispon�veis para os programas operacionais em curso, sublinhou Spidla. Todos os inc�ndios que devastaram o Peloponeso, no sul da Gr�cia, desde 24 de Agosto, matando 24 pessoas, estavam extintos ontem � noite, anunciaram entretanto os bombeiros. Durante uma visita ontem a Bruxelas, a ministra dos Neg�cios Estrangeiros grega, Dora Bayokannis, advogou o relan�amento da ideia de uma for�a europeia de protec��o civil, defendida num relatério apresentado na Primavera passada pelo antigo ministro dos Neg�cios Estrangeiros franc�s Michel Barnier. Pa�ses como o Reino Unido, a Alemanha ou a Holanda discordaram, por acharem que a protec��o civil deve continuar a ser uma compet�ncia nacional. A Comissão Europeia quer desenvolver com os 27 Estados-membros um sistema de m�dulos especializados de interven��o r�pida na área da Protec��o Civil, constitu�dos por especialistas nacionais prontos a intervir, se necess�rio, disse j� � agência Lusa, no final de Agosto, fonte de Bruxelas. Actualmente, a União Europeia não tem uma for�a pr�pria capaz de responder a uma situa��o de catéstrofe, como os inc�ndios que devastaram a Gr�cia, contando apenas com um Centro de Informação e Monitoriza��o (MIC), que acciona o mecanismo comunitário de protec��o civil se for feito um pedido de ajuda. No caso da Gr�cia, Atenas conseguiu a maior mobiliza��o de sempre de meios a�reos anti-inc�ndios na Europa, com 16 países a responderem ao seu pedido de ajuda, mas, numa situa��o de catéstrofe, qualquer país membro sabe que apenas pode contar com o apoio poss�vel dos restantes 26. O objectivo da Comissão Europeia, segundo a fonte, � melhorar a interven��o em caso de necessidade, no ambito do MIC, depois da rejei��o por alguns Estados-membros da proposta apresentada no final de Julho de criar uma Protec��o Civil Europeia. Com a rejei��o deste modelo, Bruxelas procura agora alternativas, no ambito do MIC, como a criação dos m�dulos de reac��o constitu�dos por especialistas nacionais em áreas determinadas, devidamente equipados e prontos a intervir em caso de necessidade. O MIC, além de accionar o mecanismo comunitário de protec��o civil em caso de pedido de ajuda, tem organizado exerc�cios e treinos. O centro funciona 24 horas por dia, tendo um or�amento de 20,4 milhões de euros, mas sem recursos pr�prios, além dos sistemas de monitoriza��o e comunica��es. O mecanismo comunitário de protec��o civil funciona Também fora do ambito europeu, tendo j� prestado aux�lio no Ir�o, quando do terramoto de 2003, no Sudeste Asi�tico, ap�s o maremoto de 2004, entre outras catéstrofes. Este ano, o mecanismo foi j� accionado por causa das cheias na Bol�via e fogos florestais em It�lia, Chipre e Gr�cia.
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