Apesar de algum dinamismo no recrutamento no turismo, agricultura e retalho, o verão traduziu-se num crescimento do número de pessoas à procura de emprego no IEFP
A chegada do verão é sinónimo de aumento do trabalho sazonal de forma transversal a todos os setores de atividade, ainda que sejam os negócios do turismo, da agricultura e da distribuição aqueles que mais contratam nesse período. Em 2023, as empresas de trabalho temporário falam num desempenho “muito similar aos anos anteriores” no que à procura de trabalhadores diz respeito. No entanto, os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) ontem divulgados revelam ter havido um aumento de pessoas à procura de trabalho, no geral, em julho e em agosto, e até com redução das ofertas em agosto.
De acordo com o IEFP, julho e agosto ficaram marcados por um aumento de desempregados registados nos centros da instituição, contrariando o movimento de queda verificado desde janeiro. Em julho, o número subiu para 284 mil inscritos e, em agosto, cresceu para 295 mil.
As ofertas de emprego têm-se mantido relativamente estáveis, sempre na ordem das 16 mil: 16 943 em maio, caíram para 16 511 em junho, voltaram a subir para 16 561 em julho e caíram para 16 034 em agosto.
No caso específico do trabalho sazonal, o IEFP apenas indicou ao Dinheiro Vivo que, em maio e junho, deu-se uma “uma diminuição da oferta” de contratos de trabalho com duração de até seis meses, mas sem indicar números.
Já as colocações regrediram em junho (para um total de 7659) e em julho (para 6476), tendo aumentado em agosto (para 8751).
Ainda na última semana, um estudo da Associação Portuguesa das […]