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– 25-01-2007 |
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Tr�s-os-Montes: Agricultores apreensivos com Plano de Desenvolvimento RuralVila Real, 24 Jan No período 2007-2013 as interven��es para o desenvolvimento rural teráo um enquadramento espec�fico, sendo financiadas pelo novo Fundo Europeu Agr�cola de Desenvolvimento Rural, num total de cerca de 4,5 mil milhões de euros a ser distribu�dos pelos sectores das florestas, olivicultura, produtos hort�colas, produtos de qualidade e vinho e vinha. O presidente da Agrupamento de Produtores de Ra�a Barros�, Albano �lvares, manifestou-se apreensivo com o PDR, afirmando que ele "vai penalizar" as ra�as autoctones, uma vez que o apoio actual de 135 euros por cada animal vai baixar para 85 euros. "A concretizar-se esta intenção do Governo, � uma p�ssima notícia e �, porventura, a machadada final na ra�a barros�", lamentou o respons�vel. O Ministério da Agricultura anunciou um apoio de 230 milhões de euros para produ��o, divulga��o e promo��o de produtos de qualidade, entre quais se incluem os produtos de Denomina��o de Origem Protegida (DOP), Indica��o Geogr�fica Protegida (IGP) ou da agricultura biol�gica. No entanto, Albano �lvares considera que, por terem "feito um bom trabalho de divulga��o e venda" da carne barros�, os criadores desta ra�a aut�ctone v�o "ser penalizados". Também o dirigente da Confedera��o Nacional de Agricultura, Armando Carvalho, criticou o PDR por considerar que as medidas propostas não servem para apoiar a agricultura e o mundo rural. Para este respons�vel, o plano acentua a discrimina��o negativa da agricultura familiar e desvaloriza "a real import�ncia de subsectores produtivos como o da pecu�ria", que foi exclu�do das fileiras priorit�rias. Defendeu que deveriam ser atribuídos os apoios públicos, prioritariamente, �s explora��es familiares, � pequena e média agro-ind�stria e �s infra-estruturas rurais O dirigente criticou ainda o facto do investimento público proposto par a o regadio do Alqueva (535 milhões de euros), que corresponde a 12 por cento do PDR, ir financiar grandes projectos de turismo de luxo (ainda que indirectamente) com verbas que deveriam ser destinadas ao desenvolvimento agro-rural. A CNA defende que estes tipos de projectos deveriam ser deferidos para o Quadro de Refer�ncia Estratégico Nacional, permitindo soltar verbas para a constru��o de outros regadios importantes, como o do Baixo-Mondego e da Cova da Beira. A coordenadora do PDR, Rita Horta, salientou que o vinho � considerado uma fileira estratégica para os próximos anos, pelo que, segundo adiantou, v�o ser dados apoios mais elevados e promovidos planos estratégicos para o sector. Salientou que a concentra��o do sector cooperativo, que representa quase metade da produ��o de vinho no país, "� uma necessidade". � precisamente nesse sentido que v�o as quatro adegas do concelho de Alij�, ao negociarem "um processo de fusão" que pretende fazer face � crise do sector cooperativo e do sector vitivin�cola em geral. O director da cooperativa de Alij�, Jos� Ribeiro, referiu que o processo de concentra��o das adegas de Alij�, Favaios, Pegarinhos e Sanfins do Douro, que está em fase de conclusão de estudos, pretende reduzir custos de produ��o e criar mais competitividade.
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